A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) negou habeas corpus para o estudante universitário Davi Guedes Viana, preso em flagrante com 9,7 kg de maconha do tipo skank. Para o relator do caso, desembargador Francisco Gomes de Moura, a manutenção da prisão está devidamente justificada na “garantia de ordem pública”.

O magistrado destacou que a natureza e a quantidade de droga apreendida “revelam a gravidade concreta do crime que lhe é imputado, e, nessa esteira, a periculosidade de sua conduta para o meio social, evidenciando a necessidade de sua segregação [prisão] cautelar”. O relator também ressaltou que o entorpecente é “fabricado em laboratório, cujos efeitos alucinógenos são potencializados”.

De acordo com os autos (nº 0621119-04.2015.8.06.0000), em 28 de janeiro deste ano, policiais federais prenderam o estudante em lanchonete localizada no bairro de Fátima, na Capital. O universitário conduzia mala com vários pacotes da maconha.

Davi Guedes estava sendo seguido por agentes desde que desembarcou, momentos antes, no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Ele vinha da cidade de Manaus (AM), ocasião em que os policiais suspeitaram da bagagem dele.

O caso foi julgado durante sessão da 2ª Câmara Criminal, realizada nessa terça-feira (07/04).