Mutirão no Fórum de Fortaleza realiza 15 coletas de material genético para exames de DNA
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- 20-10-2016
Durante a manhã desta quinta-feira (20/10), a 11ª Vara de Família do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza, realizou 18 audiências envolvendo ações de investigação de paternidade, das quais em duas houve reconhecimento voluntário. Também foram realizadas 15 coletas de material genético para exames de DNA. Os testes ocorreram em parceria com o Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen).
“Os mutirões são importantes para dar uma agilidade maior a essas demandas que realmente requerem alguma urgência em razão de tratarem de questões relevantes, que envolvem criança. Então a gente buscar ajudar as partes a conciliar o quanto antes”, afirma a titular da unidade, juíza Luzia Ponte de Almeida.
Ao todo, foram agendadas 40 audiências envolvendo ações de investigação de paternidade. Os supostos pais que tiveram dúvidas quanto à paternidade, realizaram a coleta do material genético. Eles tiveram ainda a oportunidade de firmarem um acordo antecipado, que terá valor jurídico caso o exame de DNA seja positivo.
A estudante de Direito Natália da Silva, de 25 anos, foi criada pela mãe e pelos avós, mas sempre quis saber quem era o seu pai. Quando descobriu que poderia ser o aposentado Francisco José Leopoldo Nunes, ela o procurou em uma rede social, onde os dois começaram a conversar e, em comum acordo, resolveram entrar na Justiça com pedido de investigação de paternidade.
Nesta quinta-feira, eles realizaram a coleta de material genético e estão na expectativa para o resultado. “Se o resultado for positivo, para mim será ótimo, pois ganho mais uma filha. Espero que dê positivo, pois já estou muito apegado a ela”, afirmou Francisco José.
Para a força-tarefa, foram disponibilizadas quatro mesas para a realização de audiências presididas pela referida magistrada, com a participação do promotor de Justiça da unidade e dois defensores públicos que atuam na área da Família.