A juíza Natália Almino Gondim, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), esteve no último dia 27 em Brasília, participando de uma audiência pública no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para tratar sobre Mutirão de Mediação Digital.
Previsto para acontecer em outubro, o Mutirão envolverá os grandes litigantes do Poder Judiciário e seus clientes. A empresa interessada em participar deverá se cadastrar no Sistema de Mediação Digital no site do CNJ. Com o cadastramento da empresa, o autor do processo judicial poderá se cadastrar e apresentar seu pedido, baseado em uma tabela exemplificada no próprio sistema.
A partir de então, as partes poderão trocar mensagens, e a empresa terá 20 dias para dar resposta à proposta do autor do processo. Se o demandante estiver de acordo com a resposta, o magistrado, cadastrado pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), homologará o acordo.
Caso não haja acordo, o usuário poderá avaliar o negociador da empresa, o que permitirá uma identificação da qualidade do serviço prestado por seus negociadores, possibilitando, assim, um aprimoramento das negociações.
A juíza Natália Almino destacou que “com a Mediação Digital, as partes poderão participar das negociações em suas casas, com mais tranquilidade para reflexão quanto às implicações da proposta apresentada, sem a necessidade de deslocamento até o Fórum, o que permitirá maior agilidade no trâmite processual e maior satisfação e efetividade das soluções ajustadas. O sistema permitirá, ainda, o pedido de negociação de pessoas que ainda não tenham demanda no Judiciário, o denominado pedido pré-processual”.
Ainda segunda a magistrada, nesta quarta-feira (06/07), o Mutirão Digital será tema de reunião com a Unimed Fortaleza. Posteriormente, novas reuniões serão agendadas com outras empresas para tratar da plataforma.
Mais informações:
Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania: (85) 3492.8030/8032