Mutirão de conciliação no Fórum das Turmas Recursais obtém índice de 76% de acordos
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- 21-05-2018
O esforço concentrado realizado no Fórum das Turmas Recursais (FTR) Professor Dolor Barreira resultou em 32 acordos de um total de 42 audiências realizadas envolvendo o Banco do Brasil. A mobilização ocorreu na sexta-feira (18/05) e contou com apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE).
A abertura dos trabalhos ficou a cargo da desembargadora Tereze Neumann Chaves Duarte, que é supervisora do Nupemec. A magistrada explicou que “o resultado [de 76%] é fruto de muita dedicação de todos os envolvidos antes e durante os procedimentos mas, principalmente, da mudança de mentalidade das partes em entenderem que o melhor caminho é chegar em um consenso”. A ação também concentrou esforços de mediadores e conciliadores que estão em formação, além de equipe técnica do Núcleo.
Na ocasião, 42 partes compareceram às audiências, das 116 que estavam agendadas. Segundo a diretora do Fórum, juíza Ana Cristina de Pontes Lima Esmeraldo, a ação representa um impacto positivo para redução do acervo processual. “Nossa expectativa foi superada com êxito. Tivemos um bom percentual de acordos realizados. O Banco do Brasil veio com propostas consideradas boas, razoáveis, o que justifica movimentar o Judiciário para tentar uma solução consensual nesses conflitos”, destacou a magistrada.
A diretora também ressaltou que a iniciativa serviu para dialogar com assessores jurídicos do banco no sentido de viabilizar a realização de possíveis novos mutirões o que, segunda ela, facilita na identificação dos processos com maiores chances de acordo antes mesmo de serem pautados.
NOVOS MUTIRÕES
Com o resultado, a diretora das Turmas Recursais acrescentou que um novo mutirão envolvendo operadoras de planos de saúde, em sede recursal, já está sendo planejado, com data a definir. “Com isso, buscamos otimizar essa pauta para darmos atenção aos processos que realmente mereçam um debate jurídico mais intenso.
Fonte: FTR