A missa celebrada nesta quarta-feira (29/04), no Fórum Clóvis Beviláqua, pelo padre João Maria marcou a despedida da desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira de suas funções como juíza da 4ª Vara de Sucessões. ?O trabalho que Nailde começará agora é fruto de uma longa caminhada. Toda pessoa que corresponde à missão dada por Deus é amada. E quando se faz tudo dentro da Lei e da Justiça, esse amor vem como resposta?, declarou o sacerdote.
A cerimônia religiosa realizada na capela Nossa Senhora Auxiliadora contou com a presença de familiares, juízes, servidores, advogados, promotores, defensores públicos e policiais, que foram prestar homenagem à magistrada. Na intenção da missa, servidores da 4ª Vara de Sucessões, representados pela técnica Judiciária Gerda Kátia de Oliveira Monteiro, fizeram um discurso enaltecendo a trajetória de vida da recém-nomeada desembargadora. ?Como se não bastasse seu vasto currículo, essa ilustre magistrada exerce a função de julgadora com dedicação, zelo e honradez. O que mais surpreende é o seu jeito determinado, que a define como uma mulher forte e ao mesmo tempo sensível, que sabe perceber o outro com humanidade e respeito?.
No final da missa, a magistrada agradeceu aos desembargadores; ao diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, juiz Francisco José Martins Câmara; aos colegas magistrados, membros do Ministério Público, advogados, defensores públicos, servidores, terceirizados e aos policiais militares o carinho e apoio recebido no Fórum Clóvis Beviláqua.
Em seu discurso, ressaltou o empenho e dedicação da defensora pública, Liduína Rebouças, e da promotora de justiça, Maria José Marinho, além da convivência harmoniosa com a equipe de trabalho, destacando a diretora de Secretaria Gracilene; as servidoras Gerda, Rosane, Silvia, Morgane, Clarisse, Alessandra, Zilma, a auxiliar de serviços Lindete e todos os funcionários que colaboraram com os trabalhos da 4ª Vara de Sucessões. ?São pessoas dinâmicas, operosas, que nunca mediram esforços quando no exercício de suas funções, demonstrando sempre boa vontade e paciência diante das minhas exigências?, frisou.
Na oportunidade, dedicou a ascensão ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça aos pais João Pinheiro e Josefa dos Santos e aos irmãos Necilde e Denísio Pinheiro, bem como destacou o apoio do marido Fernando Teixeira Nogueira e a compreensão das filhas: Maria Alice, Maria Cecília e Maria Isabel.
A desembargadora relembrou, ainda, a experiência adquirida no Cartório Miranda Bezerra – localizado no antigo Fórum Clóvis Beviláqua da Praça da Sé – e fez questão de fazer um agradecimento especial à servidora Berenice Lima de Oliveira, atualmente lotada na 6ª Vara Cível, responsável por apresentá-la em 1979 aos dirigentes daquele Cartório que estavam selecionando pessoas para trabalhar. ?Certamente sem aquele trabalho preliminar no antigo Fórum Clóvis Beviláqua, dificuldades maiores teria enfrentado?, disse.
A parceria desenvolvida ao longo de sua trajetória no Fórum com os juízes das Varas de Sucessões foi outro momento marcante que ela guarda com carinho na memória. ?Deste Fórum Clóvis Beviláqua, levo boas recordações, pois aqui conquistei inúmeros amigos e sem esquecer a falta que sentirei do grupo de juízes das Varas de Sucessões, doutora Gladys, doutor Evandro, doutor Gomes de Moura e doutora Cleide, que costumeiramente reuníamos buscando aprimoramento da nossa prestação jurisdicional?, observou.
Em sua despedida da magistratura de 1º grau, a desembargadora prometeu desempenhar sua nova missão com o mesmo interesse e empenho que marcaram seu trabalho à frente da 4ª Vara de Sucessões. ?Deixo este Fórum, na certeza do dever cumprido, com zelo, esforço e dedicação reafirmando continuar servindo com a mesma dedicação à causa suprema da Justiça do meu Estado?, disse.