Pouco importa se você é pai biológico, pai adotivo, mãe que cumpre o papel de pai, tio que é pai de sobrinho, pai que também é mãe, padrasto (que é pai do coração), se é o filho que se tornou pai dos pais ou se é o irmão que virou pai do caçula. Celebre. A paternidade é uma dádiva. Se seu pai não está mais por aqui, permita-se sentir saudade. Não há mal nisso. Saudade, já diz o poeta, é o amor que fica. Mas não deixe de agradecer. A paternidade é um jeito que a vida encontrou de o nosso passado se perpetuar. E está em cada um de nós manter esse elo. Fortalecer essa ligação e perpetuá-la. Façamos isso, portanto, de duas maneiras: sorrindo e com amor. Amor de pai para filho. Ou de filho para pai. Mas com amor.
Desembargadora Iracema Vale
Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará