Flagrado com drogas e armas e junto a integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o réu Lucas Andrade de Lima teve indeferido o seu pedido de revogação da prisão preventiva. A decisão, da juíza Carla Susiany Alves de Moura, respondendo pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, foi publicada no Diário da Justiça dessa quarta-feira (24/01).
A magistrada manteve a prisão para garantia da ordem pública, com base no artigo 312 do Código de Processo Penal. “Estando presente a necessidade concreta da manutenção da custódia preventiva, a bem do resguardo da ordem pública, e ante a gravidade dos fatos, as medidas cautelares alternativas à prisão, introduzidas com a Lei n.º 12.403/2011, não se mostram suficientes e adequadas à prevenção e repressão do crime de tráfico de drogas, razão pela qual inaplicáveis ao caso em análise”, observou.
Segundo os autos (n°s 0046796-14.2017.8.06.0001 e 0181159- 35.2017.8.06.0001), no dia 28 de outubro de 2017, policiais resolveram fazer uma operação na Comunidade da Portelinha, no Planalto Pici, na Capital, para apurar uma denúncia de que dois indivíduos (que são apontados como pertencentes ao PPC) ameaçavam policiais. Além disso, eles amedrontavam moradores daquela comunidade. Em áudios, eles chegavam a combinar de tomar armas de policiais militares e de os matarem.
Diante das ameaças, os agentes fizeram um cerco no local, onde eles costumavam ficar vendendo drogas, conseguindo localizá-los. Lucas estava junto deles. No momento em que avistaram a Polícia, os três empreenderam fuga, pulando pelos quintais das residências, mas foram detidos ainda no bairro. Foi feita uma vistoria nos telhados e nos quintais de quatro casas percorridas na fuga, sendo encontrados 944 gramas de crack, 190 gramas de maconha, três balanças de precisão, dois revólveres municiados e um celular.