A juíza Carla Susiany Alves de Moura, respondendo pela 1ª Vara de Delitos de Trafico de Drogas de Fortaleza, manteve a prisão cautelar de Petersen Ronaldo Guimarães Brito, detido em operação policial que apreendeu mais de 28 quilos de maconha. Na decisão, publicada no Diário da Justiça dessa terça-feira (11/07), a magistrada indeferiu pedido de liberdade formulado pela defesa do acusado, que havia alegado ocorrência de excesso de prazo.
Tendo em vista a complexidade do processo, contando com dois acusados e com grande quantidade de entorpecentes apreendida, e pelo fato de já está marcada a data para o encerramento da formação da culpa, a magistrada entendeu pela manutenção da segregação provisória. “Não vejo qualquer irregularidade concreta do desenvolvimento da persecução penal, ou desídia deste Juízo, a ensejar a caracterização de indevido excesso de prazo para o encerramento da instrução processual”, observou.
A juíza também explicou que a gravidade do crime justifica “a segregação antecipada do mesmo [acusado], a fim de evitar novos atentados à ordem pública, assegurar a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal, em caso de eventual condenação”.
Segundo os autos (processos nº 0026557-86.2017.8.06.0001 e 0100347-06.2017.8.06.0001), no dia 3 de janeiro de 2017, policiais civis realizavam diligências no bairro Cidade 2000, em Fortaleza, quando, na saída da comunidade “Barreiros”, avistaram um veículo suspeito e decidiram abordar o condutor (no caso, Petersen). No carro, foram encontradas 960 gramas de maconha prensada.
Aos agentes, Petersen disse que havia pego o entorpecente com o também acusado Antônio Márcio Oliveira de Melo, no Centro das Tapioqueiras, no bairro Messejana, na Capital. Os policiais foram ao local e encontraram Márcio, que confessou ser proprietário da maconha e afirmou possuir mais na sua residência. No domicílio, situado no município de Eusébio, os agentes encontram mais 28 quilos da droga. A dupla foi presa em flagrante.