Mantida prisão de mulher detida durante operação que apreendeu cocaína e crack em Fortaleza
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- 28-06-2017
O pedido de prisão domiciliar da ré Antonia Valdisa Alves Martins, alegando grave problema de saúde, foi indeferido pelo juiz Rommel Moreira Conrado, em respondência pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza. O magistrado não vislumbrou, nos receituários médicos, doença grave que permitisse afirmar que ela só pudesse se tratar em casa.
Na decisão, o juiz também observou que a prisão em flagrante da ré havia sido convertida em preventiva devido à quantidade e diversidade das drogas apreendidas (5,2kg de cocaína e 1,85kg de crack), “o que demonstra a potencialidade lesiva de sua conduta a justificar a sua prisão cautelar para garantia da ordem pública”.
O magistrado ressaltou ainda que, “na espécie, não é viável a proteção da ordem pública por meio da aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, uma vez que nenhuma delas impedirá a custodiada de praticar novos crimes, sendo certo que, em liberdade, ela poderá encontrar estímulos para a renovação do intento delitivo”.
Segundo os autos (nº 0110830-95.2017.8.06.0001 e nº 0017542-93.2017.8.06.0001), a ré e outra acusada foram presas em 13 de fevereiro deste ano, após denúncias anônimas relatando uma entrega de drogas no estacionamento de supermercado na BR-116, em Fortaleza. No local, os policiais encontraram Valdisa com duas peças de cocaína. Ela confessou que estava lá para fazer entrega de drogas.
Valdisa também afirmou que trabalhava com outra mulher, que foi encontrada na própria residência desta, na avenida Cônego de Castro, no bairro Parque Santa Rosa. No local, havia uma peça de cocaína. No endereço de Valdisa, na rua Francisco Glicério, no bairro Vila Manoel Sátiro, os policiais apreenderam mais duas peças de cocaína e cinco peças de crack. Ao todo, foram apreendidos 5,2kg de cocaína e 1,85kg de crack na operação.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça dessa quinta-feira (22/06).