Magistrados destacam importância do “Setembro Amarelo” durante abertura da campanha no TJCE
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- 09-09-2019
A campanha “Setembro Amarelo – Valorização da Vida 2019” recebeu, nesta segunda-feira (09/09), a adesão do Tribunal de Justiça, do Fórum Clóvis Beviláqua e da Associação Cearense de Magistrados (ACM). A abertura ocorreu no Tribunal pelo presidente da Corte, desembargador Washington Araújo, e reuniu magistrados, autoridades convidadas e representantes das entidades parceiras.
Na ocasião, o desembargador lembrou que todas as famílias já tiveram problemas com depressão. “A depressão, que às vezes atinge pessoas próximas a gente, é um problema de saúde pública e grave e, portanto, merece toda nossa atenção, nossos cuidados porque elas precisam de tratamento”.
O presidente elogiou a iniciativa da desembargadora Lisete de Sousa Gadelha, uma das responsáveis pela campanha no Judiciário, “pela sensibilidade na promoção de um evento dessa grandeza. Temos que ter a consciência de que aquele nosso irmão passa por momento de fragilidade”.
A magistrada, que criou frases de incentivo à vida lidas durante a solenidade, é a madrinha da campanha. “Estamos mais uma vez realizando o ‘Setembro Amarelo’ para resgate da juventude e da terceira idade. É uma oportunidade para mostrarmos o valor que a vida tem. A vida é maior viagem de todas e só vale a pena se tivermos dificuldades para superar. Então, são dois grandes temas da nossa mensagem e do nosso dever: resgate e superação”, destacou Lisete Gadelha.
A juíza Ana Cristina Esmeraldo, diretora do Fórum Clóvis Beviláqua (que está à frente da programação no Fórum de Fortaleza), destacou a relevância da iniciativa. “É muito importante estarmos lançando essa campanha de um mês inteiro, dedicado para um olhar mais atento às causas de prevenção ao suicídio. Todos nós que fazemos parte da sociedade temos a responsabilidade de olhar para o outro e cada um pode ajudar muito só em estender a mão e ouvir. Estamos atentos a essa responsabilidade de ouvir e acolher a todos que buscam a Justiça”.
A mobilização prossegue até o próximo dia 30 no TJCE e Fórum Clóvis Beviláqua. Clique aqui para ver a programação completa.
APRESENTAÇÕES
A solenidade contou com apresentação da Banda de Música da Polícia Militar do Ceará (PMCE), sob a regência do maestro e subtenente Hélio de Brito.
Os corais “Projeto Cultivando Talentos” (da Fundação Beto Studart) e o do “Tribunal de Justiça”, ambos sob a regência da maestrina Domízia Almeida, interpretaram várias músicas, como “Final Feliz”, de Jorge Vercillo; “Sol de Primavera”, de Beto Guedes; e “É preciso saber viver”, de Roberto e Erasmo Carlos.
Também houve dança do ventre com grupo de senhoras e alunas do Programa de Ação Integrada para o Aposentado (PAI), vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), sob a coordenação de Girlanda Fátima Távora Ponte.
Contou ainda culto ecumênico, com o pastor Bruno Brandão (representando os evangélicos), o diácono Fernando Cavalcante (representante da Igreja Católica) e a senhora Jovita Cavalcanti, do segmento espírita, apresentaram mensagens de incentivo à vida.
Compareceram ao evento professoras e alunas das escolas da rede pública municipal: Terezinha Parente, dirigida pelo professor Adriano; José Carvalho, tendo à frente o professor Alex Viana; Antônio Girão Barroso, dirigida pela professora Veronice; e Odete Colares, dirigida pela professora Renata.
ABERTURA NO FCB
Simultaneamente à abertura no TJCE, também foi realizada a abertura da campanha no Fórum Clóvis Beviláqua, com acolhida musical feita por crianças e adolescentes da Casa de Vovó Dedé. O vice-diretor do Fórum, juiz Edson Feitosa, falou sobre a importância das amizades e da informação para o enfrentamento da depressão. “Somos frágeis, pode acontecer com qualquer um de nós. Não é fraqueza de caráter. É um problema sério, que para ser combatido precisamos nos informar e da ajuda das pessoas que nos amam”, disse.
A juíza Solange Menezes Holanda, coordenadora das Varas Criminais de Fortaleza, reforçou a necessidade de se discutir a problemática. “O enfrentamento passa pela informação, para que as pessoas possam ajudar e terem melhores condições de superar o problema.”
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