Magistrados debatem como será enfoque em processos de feminicídio na Semana pela Paz em Casa
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- 23-05-2018
A desembargadora Lígia Andrade de Alencar Magalhães, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), reuniu-se com juízes e servidores das Varas do Júri da Capital, nesta quarta-feira (23/05), na Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua (FCB). O objetivo foi tratar do enfoque de processos envolvendo feminicídio e tentativa de feminicídio que será dado na 11ª Semana Nacional Justiça pela Paz em Casa, que será realizada de 20 a 24 de agosto próximos.
Segundo a magistrada, o intuito da Coordenadoria é ter o maior número possível de movimentações (audiências, decisões, despachos, deferimentos de medidas protetivas), envolvendo esses processos durante a mobilização. Para tanto, ficou decidido que eles serão identificados por uma tarja no Sistema de Automação da Justiça (SAJ). Assim, ficou agendado para o próximo dia 6, uma reunião, na Coordenadoria, para identificar os processos nas Varas. “Uma reunião dessas [desta quarta-feira] é sempre muito boa porque cada um tem sua ideia e vamos multiplicando. Então foi muito proveitosa”, avaliou.
Também presente ao encontro, a juíza Rosa Mendonça, titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Fortaleza, ressaltou que os juízes do Júri ficaram muito sensibilizados com a iniciativa de dar destaque a esses processos, mostrando-se muito empenhados com a ideia da Coordenadoria. “Isso é importante porque dá visibilidade aos crimes de feminicídio. Os juízes do Júri vêm somar esforços a essa força-tarefa que é realizada no País inteiro”, observou.
O encontro teve a presença, no início, do juiz diretor do Fórum, José Ricardo Vidal Patrocínio. As Varas do Júri foram representadas pelos juízes Antônio Carlos Pinheiro Klein Filho (4ª), Eli Gonçalves Júnior (1ª) e José Ronald Cavalcante Soares Júnior (2ª); e pelos servidores Alexandro Freire (3ª) e Suelene Franco (5ª). Também contou com a psicopedagoga do Juizado da Mulher, Raieliza Lôbo, e a analista da Coordenadoria da Mulher, Clarissa Carvalho.
Fonte: FCB