Justiça condena réu flagrado com 600 comprimidos de ecstasy que seriam vendidos em raves
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- 18-10-2017
O réu Germano da Silva Rocha foi condenado a cinco anos de reclusão por tráfico de drogas. A decisão é da juíza Carla Susiany Alves de Moura, respondendo pela 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza. “Verifica-se que o conjunto dos depoimentos prestados pelo réu e pelos policiais apontam à inequívoca conclusão de que o acusado, efetivamente, tinha a posse e porte de 600 comprimidos de ecstasy, no total, não havendo qualquer dúvida de que a droga seria destinada à mercância em festas raves, haja vista inclusive sua confissão”, explicou.
Consta nos autos ( nº 0116455-13.2017.8.06.0001) que, em monitoramento do tráfico de drogas sintéticas, sobretudo o ecstasy, investigações identificaram Germano da Silva Rocha, o qual estaria ligado ao traficante Mario Ítalo Savir. Por volta de 15h, do dia 11 de março de 2017, Germano saiu da própria residência, na rua Fernão Magalhães (bairro Pici, na Capital). Ele saiu de um carro na avenida Pontes Vieira, especificamente a praça do mercado São João do Tauape.
Dadas as suspeitas sobre o acusado, os policiais decidiram abordá-lo. Em busca pessoal, apreenderam uma sacola contendo cinquenta comprimidos de ecstasy. O réu admitiu possuir mais drogas em casa, onde foram apreendias outros 550 comprimidos. Na ocasião, o acusado confessou que agia a mando de Savir, proprietário das drogas, e que conversava com este pelo aplicativo “WhatsApp”.
Preso em flagrante, Germano teve a prisão convertida em preventiva, após realização de audiência de custódia, para garantia da ordem pública. Ele permaneceu preso durante todo o processo. Já Savir havia sido capturado em uma das operações “Rave Over”, que prenderam diversas pessoas e obtiveram apreensões recordes de drogas sintéticas no Estado. Ele é apontado como o grande nome do tráfico de drogas sintéticas do Nordeste, responsável pelo fluxo de entorpecentes entre do Ceará e do Rio Grande do Norte, além de manter conexões com o sul do País. Apesar de preso, Savir ainda permaneceu à frente de um dos grupos criminosos que movimentam a droga sintética no Ceará.
Germano cumprirá a pena em regime inicial semiaberto. A decisão foi publicada no Diário da Justiça eletrônico dessa sexta-feira (13/10).