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Julgamento de policiais acusados de tentativa de homicídio é remarcado para o próximo dia 12

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O julgamento dos policiais militares Rinaldo Carmo Sousa, Francisco Edemildo de Lima e Francisco Emanuel Rodrigues Felipe, que estava agendado para esta segunda-feira (05/12), foi remarcado para o próximo dia 12, às 8 horas. Os réus são acusados de participar de operação equivocada, em que foi alvejado veículo onde estavam dois turistas espanhóis, um italiano e uma brasileira, em setembro de 2007.
O adiamento foi requerido pela defesa de Francisco Emanuel, representada pelo advogado Manuel Missias Bezerra. Ele alegou que o PM não poderia comparecer ao plenário por motivo de saúde e apresentou atestado médico.
Os outros dois acusados, Rinaldo e Francisco Edemildo, também solicitaram que a data fosse modificada. Eles alegaram que o novo defensor, o advogado José Campos Accioly Júnior, precisaria de mais tempo para analisar os autos.
O três serão julgados por tentativa de homicídio. O júri popular será presidido pelo magistrado Henrique Jorge Holanda Silveira, titular da 2ª Vara do Júri. A acusação será representada pela promotora de Justiça Alice Iracema Melo Aragão e pelo assistente Antônio Holanda Neto.
Na próxima sexta-feira (09/12), será realizado o julgamento de Antônio Eduardo Martins Maia, outro PM envolvido no caso. No último dia 23, o policial militar Luiz Ary da Silva Barbosa Júnior, que também participou da operação, foi julgado e condenado a 24 anos de reclusão, em regime fechado.
O CASO
Segundo o Ministério Público (MP) estadual, os espanhóis Marcelino Ruiz Campelo e Maria del Mar Santiago Almudever, o italiano radicado no Brasil Innocenzo Brancati e a brasileira Denise Sales Campos Brancati trafegavam no sentido Aeroporto – Aldeota quando o veículo em que estavam foi alvejado por disparos vindos de viaturas policiais. Os PMs faziam cerco no intuito de capturar acusados de roubo.
Innocenzo Brancati, que dirigia o carro, foi atingido no braço, e Marcelino Ruiz Campelo levou um tiro no ombro esquerdo. A bala se instalou na coluna e ele ficou paraplégico.
Ainda segundo o MP, os disparos só cessaram quando Denise Sales Campos Brancati saiu do automóvel para mostrar que eles não eram assaltantes.