Juízes empossados em 2016 e 2020 destacam as mudanças trazidas pelo avanço da tecnologia no Judiciário nos últimos anos
- 2605 Visualizações
- 02-03-2021
Magistrados que ingressaram no Judiciário cearense nos últimos anos foram inseridos no contexto de transformação digital que avança, de forma acelerada, na instituição. Integrantes da turma de 76 juízes que tomaram posse em fevereiro de 2016 e do grupo de 31 juízes empossados em fevereiro de 2020 – e que, portanto, acabam de completar cinco anos e um ano de magistratura no TJCE, respectivamente – destacam as mudanças que a tecnologia traz para o cotidiano de trabalho em cada Vara e Comarca do Estado.
Ao longo desse período, o TJCE tornou-se, a cada dia, mais digital, dinâmico e acessível. Foi implantado o processo eletrônico nas unidades judiciárias do Estado e todo o acervo foi digitalizado. Desde 2019, os fóruns estão interligados ao cinturão digital. As ferramentas eletrônicas implantadas pelo TJCE facilitaram o TeleTrabalho, que se tornou uma necessidade devido à pandemia de Covid-19, e contribuíram para o aumento da produtividade. O Núcleo de Produtividade Remota do Fórum Clóvis Beviláqua produziu quase 90 mil minutas de sentenças, mais de 60 mil despachos e mais de 40 mil decisões somente em 2020. O trabalho de magistrados e servidores contribuiu para que o TJCE fosse o nono tribunal mais produtivo do país em 2020.
A distância, pelo celular ou clique do mouse, já é possível acompanhar processos e ter uma conexão maior entre o cidadão e o Judiciário. O atendimento de advogados e jurisdicionados por ferramentas digitais passou a ser uma realidade cotidiana, assim como as audiências e sessões por videoconferência e a mediação virtual. A tecnologia está inserida em todos os atos processuais e administrativos, ampliando as formas de atendimento à população.
Os avanços tecnológicos trouxeram facilidades, possibilitando serviços mais céleres, ágeis e produtivos, ao mesmo tempo que colocam novos desafios e exigem adaptações e aprendizados constantes, modificando o perfil profissional dos magistrados. As juízas Yanne Maria Bezerra de Alencar (titular do 1º Juizado Auxiliar de Iguatu), Anna Carolina Freitas de Souza (titular da 1ª Vara de Umirim) e Carolina Vilela Chaves Marcolino (titular da 2ª Vara de Mombaça) empossadas em fevereiro de 2016, falaram sobre a evolução do TJCE nos últimos cinco anos; e os juízes Diogo Schenatto Irion (titular da Vara Única de Milagres) e Pâmela Resende Silva (titular da Vara Única de Mulungu), que ingressaram em fevereiro de 2020, avaliam as transformações vivenciadas no último ano.
OPINIÕES
“Ao longo desses cinco anos na magistratura cearense, pude acompanhar o salto em modernização no Judiciário. A gestão do Tribunal de Justiça do Ceará tem se mostrado atenta à necessidade de acompanhar os avanços tecnológicos para assegurar uma melhor prestação jurisdicional. Com a implementação do processo eletrônico e digitalização do acervo, o trabalho se tornou mais ágil e produtivo. Além disso, a utilização de ferramentas como a videoconferência também tem sido um ponto muito positivo, a fim de assegurar a realização dos atos processuais, sobretudo durante a pandemia”.
Carolina Vilela Chaves Marcolino – Titular da 2ª Vara de Mombaça
“Estou na magistratura cearense há cinco anos, naquela época, os autos tramitavam, em sua maioria, por meio físico. Hoje, com a modernização e evolução tecnológica, podemos entregar ao jurisdicionado uma prestação jurisdicional mais célere e efetiva, com agilidade no trâmite processual, na realização de diligências e, com audiências telepresenciais!”
Anna Carolina Freitas de Souza – Titular da 1ª Vara de Umirim
“É incontestável o avanço do TJCE nesses últimos cinco anos quanto à prestação do serviço jurisdicional. Conseguimos aumentar a produtividade sem necessariamente precisar estarmos presentes fisicamente na comarca”.
Yanne Maria Bezerra de Alencar – Titular do 1º Juizado Auxiliar de Iguatu
“A digitalização de processos e o uso de ferramentas que permitem a realização de audiências por videoconferência são essenciais, pois além de reduzir custos não só ao Judiciário, mas aos próprios jurisdicionados, permitem uma maior celeridade nos julgamentos e aproximação com a sociedade”.
Diogo Schenatto Irion – Titular da Vara Única de Milagres
“Eu vejo a modernização do Poder Judiciário como primordial e irreversível. Hoje, com os processos tramitando de forma digital é possível dar ao jurisdicionado uma prestação célere e transparente, havendo inclusive um salto de produtividade e de qualidade. Além disso, diante da pandemia de Covid-19, a modernização foi responsável por evitar um colapso do sistema de Justiça, permitindo a realização de todos os atos processuais, incluindo audiências, de forma remota”.
Pâmela Resende Silva – Titular da Vara Única de Mulungu