O juiz Fernando Antonio Pacheco Carvalho Filho, em respondência pela 2ª Vara do Júri de Fortaleza, manteve a decisão de levar os réus Anderson Rodrigo Pereira Carvalho e Jose Klifton Freitas Costa a júri popular. Os dois são acusados de matar a tiros Francisco Ederson Coelho Santiago, vulgo “Pio”, em outubro de 2015, no bairro Jardim Fluminense. Além do crime de homicídio, Anderson Rodrigo responde também pelo delito de corrupção ativa, por ter tentado subornar policiais durante a sua prisão.
Segundo a decisão, publicada nessa quinta-feira (15/09) no Diário da Justiça, “restaram evidenciados nos autos os requisitos básicos indispensáveis à admissibilidade da acusação, quais sejam a materialidade do delito e os indícios suficientes quanto à autoria”.
O CASO
Conforme denúncia do Ministério Público, no dia 24 de outubro de 2015, por volta das 16h, o réu Anderson, após envolver-se em discussão com a vítima, saiu do local em que houve a desavença e retornou armado, na companhia de José Klifton, ambos em uma motocicleta. Pio também foi em casa e armou-se de faca.
Em novo encontro, Anderson atirou várias vezes contra Pio, que tentou defender-se golpeando o autor dos disparos com uma facada. Após executar a vítima, o acusado subiu na motocicleta dirigida por Klifton e foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Pio não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Ao ser abordado pela polícia, Anderson tentou subornar os agentes, oferecendo uma motocicleta, um veículo modelo Gol e a quantia de R$ 7 mil para que fosse solto.