Nesta quarta-feira, dia 2 de abril, é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), preocupado com o tema tão importante, tem promovido medidas para que as pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) recebam um tratamento mais digno e respeitoso.   

 

SALA DE ACOLHIMENTO 

Para garantir atendimento mais acessível, o Fórum Clóvis Beviláqua (FCB), em Fortaleza, já disponibiliza a Sala de Acolhimento para Pessoas com TEA. O espaço está localizado ao lado da Biblioteca Amélia Beviláqua, no Nível “0” do Setor Verde, e pode ser utilizado por qualquer frequentador que vá ao FCB. 

Além de contar com sofá e poltrona para relaxamento, iluminação ajustada para um maior conforto dos(as) usuários(as), abafadores de som e tablado para autorregulação, o local possui painel interativo, com foco no público infantil.  

De acordo com a diretora do Fórum, juíza Solange Menezes Holanda, a iniciativa se deve a um olhar inclusivo. “Acolher bem, com respeito e cuidado as pessoas autistas e as demais pessoas vulnerabilidades nos espaços públicos requer um olhar inclusivo, a criação de um ambiente seguro e acessível e, muitas vezes, criatividade. No FCB, trabalhamos, diariamente, para minimizar o desconforto que sair de casa, enfrentar o trânsito, entrar em um grande prédio público e aguardar atendimento, traz para as pessoas típicas ou divergentes”, reforça a magistrada.  

 

 

 

FORMAÇÃO PARA UM ATENDIMENTO INCLUSIVO 

Ainda com objetivo de garantir mais acessibilidade, inclusão e respeito aos direitos de todas e todos, no dia 26 de fevereiro deste ano, o projeto “Inclusão em Foco” realizou minicurso sobre o atendimento a pessoas com TEA e outros transtornos que afetam a saúde mental. 

O projeto, também implementado pela Diretoria do Fórum Clóvis Beviláqua, visa a maior atenção aos direitos e leis pertinentes aos grupos de população vulneráveis, bem como boas práticas que podem facilitar o atendimento dessas pessoas, e continuará ofertando palestras, de diversos temas, no decorrer do ano. 

“Nossa preocupação, no Fórum, inclui o uso de linguagem simples e adequada, a modificação dos espaços, o uso de iluminação apropriada, um atendimento humanizado e personalizado, a disponibilização de equipamentos de suporte se necessário e o letramento constante das pessoas que aqui trabalham”, destaca a diretora do FCB.