19.06.09
O desembargador Francisco Pedrosa Teixeira, nomeado no dia 10 do corrente mês, pelo critério de antiguidade, foi empossado no cargo em sessão plenária extraordinária realizada ontem, 5ª.feira (18/06) no auditório Bernardo Machado da Costa Dória ? auditório do Tribunal Pleno, no Cambeba.
No discurso de posse, o novo magistrado afirmou: ?Vim para trabalhar com humildade, honestidade e dedicação. Alcancei esta culminância beneficiado pela marcha silenciosa e inexorável do tempo, amadurecido pela faina de 35 anos de judicatura?.
O magistrado afirmou que herdou de seus pais – Antônio Teixeira e Maria Pedrosa Benevides, já falecidos – ?firmeza de atitudes, disposição para o trabalho, paciência e a inquebrantável determinação de jamais transigir com a dignidade?.
Francisco Pedrosa Teixeira, que assume a vaga deixada pela desembargadora Lúcia Maria do Nascimento Fiúza Bitu, aposentada no dia 16 de abril do corrente ano, prometeu ?juntar forças aos ilustres pares visando melhores condições laborais. Se não agirmos logo, os fóruns se transformarão brevemente num verdadeiro caos?.
O magistrado considera ?impossível um juiz trabalhar exitosamente com milhares de processos. Somos humanos e, portanto, limitados. Quantas vezes não sacrificamos o lazer pessoal e da família em prol da justa e rápida solição da lide??, destacou.
O desembargador Francisco Pedrosa lembrou que a atual Carta Magna incentivou o exercício da cidadania e a busca da tutela jurisdicional cresceu sem o correspondente aumento de varas nas comarcas e vagas nos Tribunais. ?Felizmente, já se ouve falar em demarches governamentais neste sentido?, destacou.
No final de seu pronunciamento, o desembargador conclamou: ?Não deixemos fenecer a bandeira da moralidade. Não esqueçamos que, sem um Judiciário altivo, forte, acatado não pelo temor da toga, mas pela proficiência e retidão de caráter dos seus membros, o Estado de Direito democrático será mera figura de retórica?.