Homem flagrado com 2,6 kg de crack em casa é condenado a sete anos de prisão
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- 06-12-2016
O juiz Flavio Vinicius Bastos Sousa, titular da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas de Fortaleza, condenou Alan Darlan Batista de Lima a sete anos de reclusão, em regime fechado, por tráfico de drogas. Ele foi preso em flagrante guardando 2.624g de crack e 0,978g de substância utilizada para mistura de entorpecentes.
Para o magistrado, “não há dúvidas quanto à responsabilidade do réu pelas drogas apreendidas em sua casa ante a informação dos policiais, que já tinham notícias de seu envolvimento com o tráfico de entorpecente”. O juiz também destacou como provas a quantidade de droga apreendida e os laudos periciais acostados aos autos.
Segundo o processo (nº 0475793-83.2010.8.06.0001), a prisão ocorreu no dia 24 de setembro de 2010, por volta das 17h30, em uma casa na rua Canto das Águas, no Parque Santa Rosa, na Capital. Policiais souberam, por denúncia anônima, sobre a existência de droga em um terreno. No local, embora houvesse buracos no chão (caracterizando um típico esconderijo de drogas usado por traficantes), não foram encontrados entorpecentes.
Na ocasião, no entanto, os policiais avistaram, na residência vizinha, o réu escondendo um saco plástico em um buraco no solo, onde encontraram o crack. No imóvel, também localizaram o pó branco, conhecido como “pó ni”, usado como mistura para drogas. Em interrogatório, diante da autoridade policial, Alan alegou que era um cidadão de bem e que o flagrante foi forjado.
A decisão foi publicada no Diário da Justiça na quinta-feira (1º/12).