São diversos os desafios para uma única pessoa adaptar-se ao TeleTrabalho, mas já imaginou como é para uma equipe? Na série “Meu Trabalho em Casa”, acompanhamos a rotina à qual magistrados, servidores e colaboradores estão submetidos diante do distanciamento social imposto pelo novo coronavírus. Agora, também vamos mostrar como equipes de diferentes setores do Tribunal de Justiça do Ceará estão se adaptando para dar continuidade aos seus trabalhos de forma remota na nova série “Nosso Trabalho em Casa”.

Para a Coordenadoria de Educação Corporativa, unidade da Secretaria de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), os principais desafios, em princípio, foram as dificuldades encontradas com a instalação de equipamentos, sistemas, além da necessidade de ajuste do cotidiano de trabalho com as tarefas domésticas de cada um. Situação rapidamente resolvida, conforme relata Martha Vanêssa Girão, coordenadora-geral: “A resposta da nossa equipe foi imediata, colocando-se à disposição para encarar os novos desafios que a vida impunha pela pandemia do Covid-19. Todos com uma imensa vontade de aprender, reaprender e se reinventar com as novas formas de realização das tarefas por meio do TeleTrabalho”.

Com foco em treinamentos e capacitações voltados aos colaboradores do Poder Judiciário cearense, o setor, que existe desde meados dos anos de 1990, é composto por seis pessoas. Além da Martha, há ainda o Antônio Carlos Arrais, o Daniel Victor Cavalcante, a Elizabeth Matos, a Karleny Botelho e a Nárlia Gomes de Matos.

O grupo se reúne por meio de videoconferências para alinhar ações cotidianas essenciais ao bom funcionamento do setor. Apesar do período emergencial de saúde pública que abala a todos, o ofício os mantém motivados.

A união é um fator importante, segundo Narlia Gomes. “O grupo vem se ajudando numa união incrível de se ver. Vamos tocando as ações pertinentes e delegadas diariamente em reuniões virtuais, tudo de forma compartilhada e não fragmentada. Até encontros de descontração fazemos por videoconferência”, ressaltou.

Os encontros virtuais também proporcionam satisfação para Elizabeth Matos. “É o momento de nos sentirmos mais próximos uns dos outros. Ver o sorriso dos amigos e ver que todos estão bem me alegra muito”, explicou.

O atendimento é um dos pontos destacados por Daniel Victor Cavalcante. “Nosso setor trabalha diretamente com pessoas, em pequenas e grandes proporções. Fazer uma adaptação para esse momento é um pouco difícil e, ao mesmo tempo, interessante, sendo tudo a distância. Contudo, vejo que a equipe se empenha muito para tornar os nossos planos possíveis”, reconhece.

O home office obrigatório foi adotado pelo Tribunal para prevenir o contágio pelo novo coronavírus e garantir o acesso à Justiça durante o período emergencial de saúde pública. Para se manter em atuação, a Coordenadoria de Educação Corporativa tem como principais ferramentas os sistemas próprios da área de recursos humanos, bem como emissão de certificados e o portal de Educação a Distância (EaD), que é ressaltado pela coordenadora Martha Girão como opção mais segura para adquirir e aprofundar conhecimentos, sem perder o ritmo de trabalho e as metas a serem alcançadas. “Tem sido uma experiência única, inovadora e desafiadora”, disse.

Na programação de cursos no segmento de EaD, foram lançados, recentemente, o de Pacote Anticrime, com o professor Sidney Filho, e ainda novas turmas em Direito Civil, Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito Processual Civil, pela Faculdade Unyleya.

Para Antônio Carlos Arrais, a harmonia da equipe minimiza as dificuldades. Ele conta que também otimizou seu tempo para outras atividades. “No meu caso, tenho utilizado o tempo de deslocamento em atividades como ler livros e estudar”.
De acordo com Karleny Botelho, que já foi personagem na série “Meu Trabalho em Casa”, a movimentação processual ocorre normalmente e o setor mantém um canal de comunicação com os colaboradores pelo e-mail educacao@tjce.jus.br.