Fórum da Infância: CNJ vai apoiar soluções criativas para ajudar jovens vítimas de maus-tratos
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- 07-05-2009
07.05.09
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apoiar a implantação de políticas judiciárias para ajudar os jovens vítimas de maus-tratos. A garantia foi dada pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes, durante o lançamento do Fórum Nacional da Infância e da Juventude, nesta quarta-feira (06/05), no plenário do CNJ.
Segundo o ministro, os juízes das Varas da Infância e da Juventude têm mais um desafio pela frente: encontrar soluções criativas, que não signifiquem necessariamente aumento de despesa e incremento do quadro de juízes e servidores, para remediar os problemas que fazem das crianças e jovens vítimas de abandono, maus-tratos, exploração, abuso, maldade e opressão.
?É importante que não se faça desse fórum um espaço para lamentações e reivindicações. Nossa missão, é a identificação de políticas judiciárias que possam ser empreendidas com o apoio do Conselho Nacional de Justiça?, disse o ministro.
O presidente do CNJ conclamou todos os juízes das Varas da Infância e Juventude presentes à abertura do evento para que identifiquem as principais dificuldades que enfrentam e proponham alternativas de solução. ?Isso exige do juiz um afazer administrativo e um afazer político extremamente difícil e um preparo diferenciado daquele que se exige para as atividades convencionais do Judiciário?, lembrou.
Segundo o ministro Gilmar Mendes, o Fórum Nacional da Infância e Juventude ficará responsável em fazer o monitoramento estatístico das ações judiciais em que os jovens sejam vítimas e das atividades das varas com competência para processo e julgamento dessas ações; propor medidas concretas para otimizar as rotinas processuais garantindo uma maior estruturação das unidades judiciárias; definir estratégias nas questões que envolvam infância e juventude e identificar ações, campanhas ou projetos já existentes e efetivos, no âmbito do Poder Judiciário implementadas sobre o tema da infância e juventude.
Segundo o ministro, com um panorama completo da justiça da infância e da juventude e identificação das principais dificuldades será possível traçar ?linhas de atuação para solucioná-las?.