11.12.2009 Opinião
Na edição de ontem, do O POVO, o senhor Luiz Rogério da Silva Damasceno expressou-se neste espaço de opinião do leitor, referindo-se como desperdício em virtude de uma licitação do Tribunal de Justiça para a locação de veículos (Vertical 8/12/09). Acreditava ele que o Judiciário cearense deveria adquirir veículos e incorporá-los ao patrimônio público.
Devo lembrar ao leitor que não é função do Judiciário gerenciar e manter veículos e que, quando ele assim fez no cálculo final, custou bem mais caro que locando – ficando quase sempre o valor da manutenção mensal o mesmo valor da locação de um veículo.
Para sua orientação e dos demais que pensam como ele, o poder público, locando a frota, a mantém nova. Assim, não necessita pagar IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), seguro, depreciação, manutenção, franquias, substituições de veículos, mecânico, eletricista, pessoal de administração, etc. Além de evitar o dispêndio de energia onde não é sua função – fim que é a melhor prestação do serviço jurisdicional que, todos sabemos, necessita de todo empenho na resposta aos milhares de processos que repousam sem solução.
Oscar Tavares
Fortaleza-CE