Especialista ensina pais a desenvolver inteligência emocional para lidar com os filhos
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- 13-08-2018
Servidores do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aprenderam, na tarde desta segunda-feira (13/08), técnicas e dicas para melhorar o relacionamento em família, principalmente com os filhos. Pais e mães tiveram a oportunidade de assistir à palestra sobre como construir uma relação de amor com inteligência emocional.
O palestrante foi o servidor do Tribunal, André Naberezny, que estuda o comportamento humano há mais de 18 anos. Ele realiza terapias para ajudar pessoas a resolver conflitos internos, promovendo a superação de problemas e contribuindo para melhorar a harmonia nos relacionamentos e a qualidade de vida.
O especialista explicou os cinco pilares da inteligência emocional: autoconhecimento, autogestão das emoções, automotivação, empatia e inteligência interpessoal. “É essencial para melhorar as relações das famílias, porque pressupõe que a pessoa conheça a si mesma para saber como reagirá diante de determinadas situações. Com isso, pode evitar ou contornar o caso. Mais harmonia na família reflete positivamente no ambiente de trabalho”, ressaltou.
Entre os exemplos estão: fazer a pergunta certa quando se tratar da educação dos filhos, porque os bons ensinamentos se fazem também com bons exemplos; apreender a lidar com as emoções; e não generalizar, ou seja, tomar cuidado com as palavras “nunca” e “sempre”. Nesse último caso, o palestrante alerta para as crenças (certezas tidas como absolutas) que os pais estão passando aos filhos. “É preciso tomar cuidado com a repetição de padrões.”
O servidor João Franklin é pai de um menino de nove anos e de uma menina de sete. Ele afirmou que procura ter cuidados na relação com as crianças, estando sempre presente. “Equipamentos eletrônicos lá em casa somente sextas, sábados, domingos e feriados, após a finalização das tarefas escolares. Também procuro me policiar para não cometer deslizes na frente deles. Quando os cometo, tenho o cuidado de me redimir. Geralmente, eles costumam me corrigir.”