Ao contrário do que muitos pensam, a depressão não atinge apenas os adultos. Crianças e adolescentes também sofrem com esse mal. Pensando nisso, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) perguntou, durante a última semana, se os internautas sabem identificar crianças que sofrem com episódios depressivos.
50% dos participantes acreditam ser possível reconhecer mudanças comportamentais. Já 37% afirmaram que não sabem distinguir um comportamento depressivo. Outros 13% alegaram não ter opinião sobre a temática. Ao todo, 90 pessoas votaram.
Especialistas no assunto acreditam que, para os familiares, diagnosticar a depressão em crianças é mais difícil, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza, agressividade ou até mesmo pela interpretação de “é só uma fase”. Mas na realidade, em muitos casos, pode ser uma manifestação da patologia.
Diversos fatores podem desencadear a doença, como a perda de um ente querido ou animal de estimação, separação ou ausência de atenção dos pais e ambiente familiar conflituoso, entre outros aspectos.
Algumas mudanças de comportamentos que podem ajudar na identificação da depressão infantil são: perda do interesse por atividades rotineiras; desânimo; alterações no apetite; humor deprimido e desinteresse em atividades novas; dificuldade de concentração, memória ou raciocínio; agressividade; baixa autoestima e sentimento de inferioridade; e, em casos mais graves, tentativas de homicídio. Ao identificar um destes sintomas , procure um especialista.