Foi enviada ao Senado Federal, com mais de 20 mil assinaturas, proposta que considera o funk um crime de saúde pública. Pensando nisso, a enquete do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) perguntou, durante a última semana, se os internautas concordam com a iniciativa.
Do total de participantes, cerca de 43% (79 votos) se manifestaram contra a proposta, mas defendem que canções com teor ofensivo devem ser proibidas. Outros 31% (57 votos) também discordaram, pois consideram o funk uma manifestação cultural e, segundo eles, deve ser respeitado. Já 25% (46 votos) afirmaram que concordam com a iniciativa, acreditando que o estilo musical é composto por músicas ofensivas e inadequadas. Ao todo, 182 pessoas participaram.
De acordo com o idealizador da proposta, um empresário paulista, os bailes de estilo pancadões estimulam o uso, a venda e o consumo de drogas, além de orgias e exploração sexual e, por esse motivo, segundo ele, deve ser considerado um crime de saúde pública para crianças e adolescentes. O texto foi encaminhado para a relatoria da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para ser analisado. Para se tornar um projeto de lei, a ideia, que alcançou o apoio de 21.983 pessoas, precisa ser aceita por um senador que dará o devido andamento à proposta.
A iniciativa tem gerado discussões sobre o assunto. Artistas, funkeiros e simpatizantes do estilo musical defendem que o gênero é uma expressão artística e cultural.
Já está disponível no site do TJCE a nova enquete: No Crato, um juiz condenou colégio a pagar indenização para aluna vítima de bullying. Em Fortaleza, uma escola instalou câmeras em sala de aula para inibir esses casos. Você concorda com a iniciativa?