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Encerrada exposição do Arquivo Nirez na Esmec

Encerrada exposição do Arquivo Nirez na Esmec

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Iniciada em 1º de setembro e programada para ser encerrada no dia 31 de outubro, a exposição de parte significativa do Arquivo Nirez chegou ao fim nesta terça-feira (07/11). Retornaram ao acervo do jornalista Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) os 34 objetos que estiveram expostos, por 68 dias, no pátio interno da Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec).
A maior parte desses aparelhos tinha relação com a área da comunicação: gramofones do início do século passado (que ainda funcionam), aparelhos telefônicos, rádios, microfones, máquina fotográfica, máquina de datilografia, moviola, além de discos de cera (gravações em 78 rotações).
O jornalista, historiógrafo, memorialista e colecionador Nirez acompanhou o encerramento da exposição, na manhã de hoje, ao lado de sua filha, a bibliotecária Terezinha de Azevedo Narbal de Oliveira. Eles estiveram no gabinete do coordenador-geral da Esmec, juiz Ângelo Bianco Vettorazzi, e agradeceram a parceria com a Escola.
O Arquivo recebeu a visita de vários magistrados (entre eles o presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Gladyson Pontes), professores, alunos e outros públicos frequentadores de cursos e eventos da Escola; além de estudantes do colégio estadual Dom Lustosa, que fica ao lado da Esmec.
Durante a mostra, os frequentadores puderam também apreciar 60 reproduções de fotos da cidade de Fortaleza (prédios, praças e outros logradouros) do início do século passado, e escutar músicas brasileiras antigas, a partir de gravações do programa Arquivo de Cera, que Nirez apresentou na Rádio Universitária.
DEPOIMENTOS
Quando da inauguração da exposição, dia 1º de setembro, autoridades presentes deram entrevistas à imprensa destacando a importância cultural dessa iniciativa da Esmec. Veja a seguir alguns depoimentos:
“Fiquei simplesmente deslumbrado, por que vi obras [prédios e logradouros da Fortaleza antiga] que conheci ainda em pé e hoje só vejo em fotografias. Isso me fez rememorar o passado. É [uma exposição] muito bonita, uma verdadeira riqueza.” – Desembargador Gladyson Pontes (presidente do TJCE)
“Queremos muito mais que cursos jurídicos. Precisamos trazer a arte para dentro da Escola, pois tenho certeza que isso só engrandece o Poder Judiciário, e que a nossa relação com a sociedade se estabelece também dessa forma.”– Juiz Ângelo Vettorazzi, coordenador da Esmec.
“Uma exposição dessa, dedicada a meu acervo, é mais um incentivo. É como se fora uma medalha, ou uma plaqueta, enfim uma homenagem ao Arquivo Nirez.” – Jornalista Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez).