Digitalização de processos prossegue durante distanciamento social e atinge 68% do acervo
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- 13-05-2020
Os trabalhos de digitalização dos processos físicos das unidades judiciárias do Ceará continuam mesmo em meio ao distanciamento social ocasionado pela pandemia do novo coronavírus. Atualmente, 68% do acervo do Judiciário encontra-se no formato digital. A previsão é que até 31 de agosto deste ano, todas as ações estejam digitalizadas.
As varas de Fortaleza e das comarcas de Entrância Final, como Juazeiro do Norte, Crato, Caucaia, Maracanaú e Sobral estão com os processos 100% digitais, além das unidades que compõem a 13ª e 14ª Zonas Judiciárias, com sedes em Canindé e Tauá, respectivamente. Em algumas comarcas da Região Metropolitana e Interior, os serviços estão 85% concluídos.
“Neste período de distanciamento social as atividades de digitalização continuam. No entanto, todas as medidas de segurança para prevenção do novo coronavírus estão sendo obedecidas”, explica Leandro da Silva Taddeo, responsável pelo Núcleo de Digitalização do Fórum Clóvis Beviláqua, setor que está executando os trabalhos.
No último dia 30 de abril, a Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) expediu a Portaria n° 657/2020, permitindo que as unidades judiciárias, que ainda possuem acervo físico, se voluntariem para a continuação dos trabalhos de digitalização e higienização dos processos, excluindo qualquer possibilidade de trabalho presencial daqueles que compõem o grupo de risco. “A adesão está sendo fantástica. Já temos 16 unidades que se dispuseram a ajudar”, comemorou Leandro.
VANTAGENS
Denise Olsen, secretária da Tecnologia da Informação do TJCE pontua algumas das vantagens da digitalização. “A primeira grande vantagem é proporcionar maior agilidade ao andamento dos autos. Com a digitalização, os processos podem ser acessados por advogados e partes de qualquer lugar, em qualquer horário, garantindo a celeridade dos serviços”.
DIGITALIZAÇÃO
A digitalização consiste na codificação de documentos capturados através de um scanner e posterior disponibilização em forma de imagem para armazenagem, transmissão e recuperação em sistemas computadorizados. Antes, o material físico precisa ser higienizado, com a retirada de poeira, grampos e outros resíduos que impedem a digitalização. Todas as imagens geradas pelo processo de digitalização são assinadas por um servidor do Tribunal, através de um Certificado Digital padrão.