Curso sobre acessibilidade tem início nesta segunda-feira
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- 23-01-2023
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), por meio da Coordenadoria de Educação Corporativa (Ceduc), deu início, nesta segunda-feira (23/01), ao curso “Consultoria em Acessibilidade”, voltado para colaboradores da Secretaria de Administração e Infraestrutura (Seadi). A capacitação, em parceria com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), é ministrada pela professora e arquiteta Zilsa Maria Pinto.
Na ocasião, a chefe do Judiciário cearense, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, reforçou a sintonia da administração com os preceitos éticos. “No último ano, percorremos diversas comarcas no Ceará; conhecemos de perto a realidade de servidores, colaboradores e usuários da Justiça, na Capital e no Interior; reformamos unidades judiciárias e ouvimos, em cada ocasião, agradecimentos e solicitações que reforçaram, em todos nós, o compromisso com a melhoria dessas estruturas. É impressionante como as condições estruturais exercem influência nas pessoas e no ambiente”, ressaltou.
Ao iniciar a capacitação, a professora Zilsa Maria Pinto pontuou que esse olhar para acessibilidade é o que faz ter vontade de continuar lutando por essa causa. “Um momento de multiplicar essas ações, de compartilhar, fico muito satisfeita pelo convite. Coloco-me à disposição do Tribunal de Justiça nesses assuntos em que posso contribuir”, concluiu.
O curso continua nesta terça (24/01), por meio virtual, e na quarta-feira (25/01), presencialmente, no Fórum Clóvis Beviláqua, a partir das 14h. A capacitação aborda conteúdos sobre conceito de acessibilidade e desenho universal; normas e legislações brasileiras relacionadas a acessibilidade no ambiente construído; conceito de rota acessível; aspectos específicos de acessibilidade em prédios públicos; método de laudo de vistoria técnica em acessibilidade; e análise e discussão de casos reais e projetos.
A iniciativa faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, que recomenda aos tribunais a promoção da acessibilidade e da inclusão da pessoa com deficiência.