A desembargadora Sérgia Maria Mendonça Miranda, presidente da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), se reuniu com o diretor jurídico da Federação Cearense de Futebol (FCF), Eugênio Vasques, e a diretora de comunicação da entidade, Manuella Viana, para discutir campanha que será realizada nos estádios. O encontro ocorreu, nesta quinta-feira (12/02), no Gabinete da magistrada, no Palácio da Justiça.

De acordo com a desembargadora, a iniciativa faz parte da “Semana da Justiça pela Paz em Casa”, mobilização nacional liderada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e marca o Dia Internacional da Mulher (8 de março). Ela destacou a importância de promover a campanha nos estádios. “Essa parceria é exatamente para atingir o público masculino, que assiste todos os finais de semana o futebol, no sentido de conscientizá-los para a não violência contra a mulher e a família. Na verdade, o que nós estamos levando é uma mensagem de paz”.

O diretor jurídico da FCF ressaltou o interesse da entidade nesse projeto e disse que todos os jogadores serão convidados a entrar em campo com a camisa da campanha, que terá a frase “Paz –Nossa Justa Causa”. Ele explicou que três jogos serão realizados na data, mas os confrontos ainda não foram definidos, já que valem pela segunda fase do Campeonato Cearense de Futebol.

Também participaram da reunião a titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Fortaleza, juíza Rosa Mendonça; a psicopedagoga da Unidade, Raieliza Lôbo; a servidora Luísa Cristina Teixeira e a psicóloga Clarissa Nobre, da Coordenadoria da Mulher.

REUNIÃO NO FÓRUM
Nesta sexta-feira (13/02), às 10h, a desembargadora Sérgia Miranda e o diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, juiz José Maria dos Santos Sales, vão se reunir com juízes das Varas Criminais e do Júri. O objetivo é solicitar o engajamento dos magistrados na “Semana da Justiça pela Paz em Casa”, que será realizada de 9 a 13 de março em todo o Brasil.

A presidente da Coordenadoria da Mulher afirmou que será importante a colaboração dos juízes. “Faz parte desse projeto uma mobilização nacional para julgamento de todos os processos em que a mulher seja vítima, inclusive de homicídio. Nós vamos nos reunir com os juízes e pedir que eles deem prioridade de tramitação a essas ações durante a semana”.