Mais seis comarcas agregadas do Interior do Estado estão recebendo reforço do Núcleo de Qualidade da Informação do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), que auxilia no aprimoramento dos dados dos sistemas judiciais e no saneamento dos acervos. O trabalho teve início nesta segunda-feira (05/04) e vai beneficiar as unidades de Graça, Varjota, Porteiras, Frecheirinha, Itapiuna e Forquilha.

O Núcleo atuará remotamente. Dentre as atribuições, serão realizadas as baixas necessárias dos acervos, bem como a prestação de orientações aos servidores e magistrados das respectivas unidades judiciárias quanto ao registro das movimentações, assuntos e classes processuais adequadas, utilização de relatórios gerenciais e análises de produtividade, com o objetivo de identificar padrões de inconsistências para propor o aperfeiçoamento das informações.

O Núcleo também se encarregará de analisar os processos mais antigos dos acervos das unidades, bem como aqueles julgados a fim de verificar se há pendência de algum tipo de movimentação. Orientará ainda em relação aos procedimentos adotados e indicará quais modelos devem ser utilizados nos despachos, decisões e sentença, tudo conforme as Tabelas Processuais Unificadas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Núcleo de Qualidade da Informação faz parte dos programas e projetos do Judiciário cearense que vem garantindo atendimentos céleres e de qualidade ao cidadão, sem prejuízo de acesso à Justiça.

146,7 MIL PROCESSOS SANEADOS

Entre fevereiro de 2019 e março deste ano, o Núcleo auxiliou 106 unidades judiciárias da Capital e do Interior e saneou 146.725 processos. Composto por seis servidores, o grupo foi criado em janeiro de 2019, por meio da Resolução nº 02 do Tribunal. O Núcleo apoia outras unidades como a Secretaria de Planejamento e Gestão do TJCE (Seplag) na extração de dados e correção das informações. É vinculado ainda à Assessoria de Articulação Interna e Priorização do Primeiro Grau. Atualmente, o grupo vem atuando em diversos projetos do portfólio do Plano Estratégico TJCE 2030, como o Datajud, a estruturação de Dados, o fortalecimento da inteligência de dados do sistema de juizados especiais e a unificação do sistema judicial (PJe).