O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Fortaleza realizou, nesta quarta-feira (15/02), a primeira edição da Oficina Pais e Filhos de 2017. O encontro é destinado a casais que tenham filhos e estejam envolvidos em ações de divórcio, disputas pela guarda dos filhos, agressões, entre outros conflitos familiares.
De acordo com a nova coordenadora do Cejusc do Fórum Clóvis Beviláqua, juíza Jovina d’Avila Bordoni, a expectativa é que a Oficina possa crescer e ampliar suas ações. Segundo ela, ainda em 2017, o trabalho será expandido para as extensões do Centro Judiciário na Capital, localizados na Universidade de Fortaleza (Unifor), Faculdade Farias Brito (FFB) e Defensoria Pública do Estado.
“Esse projeto é um instrumento importantíssimo para a reflexão dos pais em relação ao tratamento com os filhos, inclusive sendo um trabalho preventivo da alienação parental”, explica a coordenadora.
A Oficina é oferecida duas vezes a cada mês e é dividida em quatro grupos. Dois reúnem os adultos, um as crianças entre 6 a 11 anos e o outro adolescentes de 12 a 17 anos. Uma equipe de psicólogos e mediadores voluntários promove reflexões e utilizam cartilhas educacionais durante as reuniões.
Durante os anos de 2015 e 2016, foram realizadas 31 encontros, contemplando, no total, 701 adultos, 286 crianças e 152 adolescentes. A responsável pelas oficinas é psicóloga Gleiciane Van Dam.
O projeto é uma iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em Fortaleza, a realização é do Centro Judiciário do Fórum Clóvis Beviláqua, com apoio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Ceará com apoio e colaboração do Núcleo de Apoio à Jurisdição (NAJ).