Caso Johnny: juiz ouve réu e testemunhas durante audiência
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- 26-04-2016
A 4ª Vara do Júri de Fortaleza realizou, nessa segunda-feira (25/04), audiência para ouvir testemunhas do homicídio praticado contra o modelo Johnny Moura Melo, morto na saída de uma festa na Capital. Durante a sessão, que teve início às 13h30, ocorreu ainda o interrogatório do réu, o agente penitenciário Renilson Garcia Araújo Lima.
A audiência foi presidida pelo juiz auxiliar da Comarca de Fortaleza, em atuação na 4ª Vara do Júri, Edson Feitosa dos Santos Filho. Foram ouvidas seis testemunhas de defesa e oito de acusação. Renilson é acusado de cometer homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima).
A próxima fase do processo consistirá na apresentação dos memorais escritos, onde acusação (Ministério Público), assistência de acusação (advogado constituído pela família da vítima) e defesa terão cinco dias cada, sucessivamente, para expôr suas alegações finais.
O CRIME
O crime ocorreu no dia 27 de dezembro de 2015, por volta das 5h30, após festa realizada em buffet localizado na avenida Engenheiro Luís Vieira, no bairro Dunas, na Capital.
Segundo a denúncia (n° 0219294-87.2015.8.06.0001), o acusado, que entrou no buffet com arma de fogo, teria se envolvido em uma briga com a vítima e foi contido por seguranças do local. Já do lado de fora do estabelecimento, Renilson se aproximou do veículo em que Johnny estava e atirou na cabeça do modelo, que não resistiu ao ferimento.
O agente penitenciário foi preso em flagrante no dia 29 de dezembro de 2015. Em 21 de janeiro último, durante audiência de custódia, a juíza Adriana da Cruz Dantas converteu a prisão em preventiva. No dia 23 de fevereiro, o juiz Antonio Carlos Pinheiro Klein Filho, titular da 4ª Vara do Júri, recebeu a denúncia contra o réu.