Biblioteca Amélia Beviláqua e auditório José de Albuquerque Rocha são inaugurados no Fórum Clóvis Beviláqua
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- 26-11-2024
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) celebrou, nesta terça-feira (26/11), um marco importante para a cultura e a educação jurídica com a inauguração da Biblioteca Amélia Beviláqua, instalada no Fórum Clóvis Beviláqua (FCB). O espaço, entregue pelo chefe do Poder Judiciário estadual, desembargador Abelardo Benevides Moraes, contém obras do acervo do TJCE, livros doados por servidores(as) e magistrados(as), e uma prateleira dedicada a autores da Justiça cearense.
O nome escolhido é uma homenagem à jurista, escritora e jornalista, Amélia Carolina de Freitas Beviláqua. A piauiense, esposa de Clóvis Beviláqua, teve uma trajetória marcada pela luta dos direitos das mulheres no Brasil, produziu 16 obras literárias e ainda foi uma das primeiras candidatas à Academia Brasileira de Letras.
Após a inauguração da biblioteca, foi entregue o auditório José de Albuquerque Rocha, que passou por revitalização para acolher eventos institucionais e sessões de julgamento do Tribunal do Júri. O espaço tem capacidade para 38 pessoas.
“Hoje estamos realizando eventos significativos. O nome de Amélia Beviláqua na biblioteca e o nome de José de Albuquerque Rocha no auditório representam um resgate histórico muito valioso, porque tanto a Amélia como o professor Rochinha, eram grandes figuras no meio jurídico no Ceará”, afirmou a diretora do FCB, juíza Solange Menezes Holanda, destacando a importância de investir em cultura como instrumento de cidadania e desenvolvimento humano.
SUAVÍSSIMA PENA
Durante o evento, também foi apresentado o livro “Suavíssima Pena: Vozes Literárias do TJCE”. A coletânea é fruto do trabalho da turma de 2023 da Oficina de Escrita Criativa, promovida pelo Clube de Leitura Amélia Beviláqua, e reflete a dedicação de servidores(as) à literatura. A iniciativa reafirma o compromisso do TJCE de incentivar práticas culturais que fortalecem a reflexão e o engajamento literário.
Inspirada pelos encontros promovidos pelo Clube de Leitura, a coletânea reúne textos que abordam memórias, sentimentos e criatividades de seus autores, consolidando-se como uma importante contribuição para o cenário cultural do Estado. Cada página é um convite à reflexão e à conexão com os sentimentos compartilhados pelos escritores e escritoras, proporcionando uma imersão na diversidade de perspectivas e histórias que compõem o rico mosaico cultural dos participantes.
A facilitadora da oficina, servidora Renata Sales de Castro, aproveitou a ocasião para falar sobre o desenvolvimento das habilidades de escrita e criatividade individual dos participantes. “Em um lugar que fala dos próprios sentimentos e palavras, nasceu a coletânea da Oficina. Iniciamos os encontros reunindo servidores do Tribunal, que foram atraídos pelo desejo de escrever literatura no papel, em forma poética. Mergulhamos no universo das letras com inspiração em escritores consagrados da nossa literatura, lendo juntos e extraindo nossas impressões individuais sobre poesia, crônicas e trechos de romance, e enfim nasceu toda a trajetória”, relatou.
A publicação pode ser encontrada na Biblioteca Amélia Beviláqua.
SERVIÇO
Biblioteca Amélia Beviláqua
Local: Fórum Clóvis Beviláqua – Setor Verde, Nível 0, Sala 001
Horário de funcionamento: 8h às 18h