Com o intuito de iniciar os trabalhos do planejamento das ações e projetos a serem desenvolvidos no próximo biênio (2021-2023), a Comissão de Transição da Vice-Presidência do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) esteve reunida na manhã desta terça-feira (27/10). O encontro contou com a participação da vice-presidente e futura presidente do TJCE, desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, e dos desembargadores Antônio Abelardo Benevides, eleito vice-presidente, e Paulo Airton Albuquerque Filho, próximo corregedor-geral da Justiça.

A magistrada iniciou o encontro cumprimentando todos os participantes, em especial os juízes Marcelo Roseno de Oliveira, coordenador da comissão, Joriza Magalhães e Cláudio Ibiapina, que atuam na Vice-Presidência e “sempre dedicaram seus trabalhos com desvelo, atenção e carinho, gerindo a equipe de forma qualificada e assim conseguindo angariar excelentes resultados diariamente”, destacou.

A desembargadora Maria Nailde ressalta ter recebido a Vice-Presidência, em fevereiro de 2019 com um baixo acervo de processos e bem administrada pelo então desembargador Washington Araújo. “Entretanto, ousamos alçar voos maiores e conseguimos, com sucesso, entregar relevantes projetos que foram iniciados e conduzidos por nossa equipe, que agora integram a essência administrativa de nossa Corte”, disse.

Entre os resultados alcançados pela Vice-Presidência, a magistrada destacou os 14.800 processos analisados pelo setor de admissibilidade, responsável por analisar Recursos Especiais e Extraordinários interpostos aos tribunais superiores. Também citou a implementação do Núcleo de Qualificação do Acervo (NQA), que desenvolveu o trabalho de ofertar a cada gabinete do TJCE a verificação e qualificação do acervo processual, visando entregar um estoque de processos mais organizado, conseguindo otimizar o fluxo processual.

A gestora também destacou o trabalho desenvolvido pelo Núcleo de Apoio a Produtividade (NAP), que conduziu a equipe de estagiários de pós-graduação, e foi responsável pelo treinamento e capacitação para que pudessem atuar em processos de massa.

A futura presidente da Corte concluiu a fala agradecendo a todos os magistrados e servidores que participaram da equipe de trabalho da Vice-Presidência. “Allan, Alessandra, Ana Lúcia, Bennis, Clara, Daniel, Dantas, Diogo, juiz Cláudio e juíza Joriza, Gabriela, Germana, Gerda, Maisa, Rômulo, Rodrigo, Rosângela, Tiago e Zélia, minha gratidão a cada um de vocês pela entrega e envolvimento de todos durante essa jornada”.

“A partir de agora, disponibilizaremos à equipe do desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes todo nosso conhecimento e experiência angariados durante nossa jornada. Para nós, será um imenso prazer compartilhar cada vitória, e desejamos verdadeiramente que o nível de excelência e qualidade da Vice-Presidência ascenda a cada dia, priorizando sempre a celeridade e a qualidade técnica na prestação jurisdicional”, afirmou a magistrada.

Em seguida, o desembargador Antônio Abelardo Benevides Moraes agradeceu pelas palavras de apoio e afirmou que a administração do Tribunal de Justiça está unida. “Não serão ilhas distantes dentro do Tribunal de Justiça. Com a orientação maior da Presidência, seguiremos unificados, e esse pensamento é compartilhado entre os novos três gestores”.

O magistrado destacou que “é o nosso primeiro passo, hoje nós começamos nessa busca da compreensão da estrutura da vice-presidência nas atribuições e competência, que são amplas”. Para o futuro gestor, o desejo maior é dar continuidade ao que vem sendo feito. “Quero ressaltar o avanço na Vice-Presidência, a partir da gestão do desembargador Washington Araújo. Temos a intenção de continuar nesse nível e evidentemente procurar crescer. É a meta de todos que assumem as funções, não só o continuismo, pois vamos procurar crescer, inovar, avançar. Assim é o serviço público”.

O próximo vice-presidente também destacou a importância das reuniões de transição. “Com essa troca de ideias, essa sistemática de transição, ganhamos tempo de alguns meses. O mandato de dois anos é exíguo, passa muito rápido, então temos que ter essa compreensão. A transição nos favorece muito. Vamos elaborar um plano, para quando chegar dia 29 de janeiro estarmos prontos”, ressaltou.

Na ocasião, o futuro corregedor geral da Justiça, desembargador Paulo Airton, também se manifestou e agradeceu pelo convite de participar do encontro. O magistrado reforçou a fala do desembargador Abelardo e relembrou o discurso realizado no dia da eleição para a próxima administração do Tribunal de Justiça. “Nenhuma decisão da corregedoria será tomada de forma apartada, seja uma decisão muito importante ou qualquer outra decisão. Eu prezo muito pela unidade”.

Para o desembargador, a partir do dia 29 de janeiro, a única perspectiva será a de gestão conjunta entre as instituições da Justiça. “Os próximos dois anos serão de união. Vamos procurar fazer o que tem sido feito na corregedoria e tentar melhorar no que for possível. Esse tripé irá fazer uma excelente gestão”, encerrou.