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2ª Câmara Criminal mantém condenação de oito anos para acusada de traficar drogas em Paracuru

2ª Câmara Criminal mantém condenação de oito anos para acusada de traficar drogas em Paracuru

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A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) manteve a condenação de oito anos de prisão para Susik Ferreira Nogueira, acusada de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A decisão teve como relator o desembargador Francisco Gomes de Moura.

Segundo os autos, a ré foi presa em flagrante no dia 22 de janeiro de 2013, por volta das 17h, juntamente com o companheiro dela, Diego Ferreira Cipriano. Na ocasião, eles estavam em casa, no bairro Coreia, no Município de Paracuru, distante 89 Km da Capital. Lá, funcionava ponto de revenda de droga.

Durante a abordagem dos policiais militares, eles tentaram fugir, mas foram capturados na casa de uma vizinha. Com o casal foram encontrados dois tabletes de maconha, 70 papelotes de cocaína, material para comercializar os entorpecentes e R$ 124,00.

Em interrogatório judicial, Susik Ferreira alegou desconhecer a existência da substância na casa dela. Já Diego Ferreira confessou o crime.

Em 30 de abril de 2013, o Juízo da Vara Única de Paracuru condenou cada um dos acusados a oito anos de reclusão em regime inicialmente fechado. A defesa da ré interpôs apelação (nº 0004799-61.2013.8.06.0140) no TJCE requerendo a absolvição. Alegou falta de provas para a manutenção do decreto condenatório.

Ao julgar o caso nessa quarta-feira (02/04), a 2ª Câmara Criminal negou o pedido, acompanhando o voto do relator. “Resta cabal e peremptoriamente comprovada, inicialmente, pelo auto de apresentação e apreensão das substâncias entorpecentes, bem como do material encontrado na residência da apelante [ré], típico à comercialização da droga”.

O desembargador ressaltou ainda haver “prova que a apelante, de fato, se dedicava à atividade criminosa, vez que, conforme constatado pela prova testemunhal supra aludida, diversos informes de viciados que eram capturados na posse de droga destacavam que tinha adquirido o entorpecente com “Susik”.