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A 28ª reunião do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), realizada de 19 a 22 de julho, na cidade do Rio de Janeiro, destacou, nos quatro primeiros itens da Carta final do encontro, a necessidade de aperfeiçoamento contínuo dos magistrados.
Os dirigentes de Escolas da Magistratura destacaram a importância da formação continuada, a aderência dos magistrados aos programas de ensino das instituições, a oferta de cursos voltados para o conhecimento humanístico e a Gestão por Competência.
Nesta reunião do Copedem, ocorrida na Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), a Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) esteve representada por seu Diretor, Desembargador Francisco Lincoln Araújo e Silva.

Fonte: Esmec

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MESTRADO E DOUTORADO

Na abertura do evento, o Desembargador Antonio Rulli Junior, Presidente do Copedem, resgatou a história do Colégio e destacou a importância da capacitação permanente e de qualidade da Magistratura Nacional. “O nosso Copedem tem intensificado parcerias com Escolas da Magistratura de outros Países, ampliando o conhecimento Jurídico e Humanístico. Hoje, estamos além das fronteiras do Brasil. Trabalhamos para que a prestação jurisdicional seja a mais justa possível”, destacou o Magistrado.
O presidente da Associação de Magistrados do Brasil (AMB), desembargador Nélson Calandra, defendeu a autonomia financeira das Escolas de Magistratura para a realização de suas ações educativas, bem como o reconhecimento, perante a sociedade em geral, do alto nível dos cursos realizados por estas instituições.
Calandra ressaltou a qualificação dos Magistrados como primordial para a boa prestação Jurisdicional. Contudo, apontou as dificuldades enfrentadas pelas Escolas no tocante a autonomia e a falta de recursos. “É chegada a hora de o Copedem ser protagonista das alterações Legislativas que são necessárias. As Escolas devem ser as autoridades certificadoras dos cursos de Mestrado e Doutorado. A AMB vem aqui pedir ajuda do Copedem para construirmos uma Legislação neste sentido e para reconhecermos as Escolas como porta de entrada para o Poder Judiciário. Fazemos uma seleção onde todos são ouvidos, menos a Escola de cada Estado. Para isso, também precisamos de verbas para que cada instituição possa atuar de forma eficaz”, afirmou o Presidente.

Fonte: site AMB