Trabalho de juiz exige planejamento e gestão, afirma ministro Noronha

O ministro João Otávio de Noronha, diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) afirmou, nesta segunda (25), que o trabalho árduo de juiz exige planejamento e gestão ao se referir aos diferentes papéis que o magistrado exerce ao assumir suas funções. O ministro falou hoje, (25), para 42 juízes recém-ingressos do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás na abertura do curso de Formação Inicial oferecido pela Enfam.

Segundo o secretário-geral da Enfam, Paulo de Tarso Tamburini, a Escola está constantemente promovendo ações para aprimorar o aperfeiçoamento dos cursos de capacitação dos juízes. Para tanto, a carga horária do curso de Formação Inicial foi ampliada de 240 para 460 horas e os conteúdos programáticos estão permanentemente sendo adaptados aos temas de interesse no exercício da magistratura.

Tamburini destacou a grande receptividade dos cursos a distância oferecidos pela Enfam como uma opção para os magistrados se aperfeiçoarem sem se deslocar da comarca. Entre as inovações, o secretário-geral anunciou que a Enfam vai abrir a oportunidade para juízes que quiserem ser tutores de cursos. “Vamos abrir a Escola para os talentos da magistratura”, afirmou.

Com formato dinâmico e foco na prática, o curso busca, numa abordagem multidisciplinar, oferecer instrumentos e informações que possam subsidiar a atuação dos magistrados na carreira que iniciam.

Os magistrados assistirão às exposições sobre os seguintes temas: gestão de pessoas; impacto econômico e social das decisões judiciais; o juiz e as relações interpessoais; mediação e conciliação; direito eleitoral; o Judiciário e a sociedade; sistema carcerário; políticas raciais; e vara de infância e juventude.

O curso, ministrado em cinco dias, possui programação diversificada, que, além de aulas, inclui a visita ao gabinete do ministro João Otávio de Noronha, e acompanhamento de sessões de julgamento no Superior Tribunal de Justiça, no Tribunal Superior Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal.

 

Fonte: site Enfam