A Semana do Ministério Público deste ano ocorre entre os dias 10 e 14 de dezembro, com uma intensa programação para membros e servidores. A programação será realizada no auditório da Procuradoria Geral de Justiça do Ceará, integrando as comemorações em todo o País pelo Dia Nacional do Ministério Público (14/12). Destaque para a presença do antropólogo Roberto da Matta na programação. A Semana tem o apoio da Escola Superior do Ministério Público (ESMP).
Antes disso, no sábado (8/12), será realizada a abertura da Semana do MP com mais uma edição do projeto “MP na Comunidade: nosso atendimento é legal”. O projeto leva diversos serviços à sociedade e ocorrerá na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Lions Jangada (rua Camélia, 352 – Cristo Redentor). Na ocasião, está previsto ainda o lançamento da campanha de valorização da vida “Conte até 10. Paz. Essa é a atitude”, que busca combater os homicídios cometidos por impulso e por motivos fúteis.
Na PGJ, os dias 10 e 11 são reservados para as discussões internas de planejamento da Instituição. Os demais dias serão de reflexões sobre a contribuição do MP para a cidadania. Segundo a procuradora de Justiça Sheila Pitombeira, a Semana busca discutir a cidadania em seus diversos aspectos com vista ao aprimoramento da atuação dos membros do MP na tutela dos direitos dos cidadãos.
A conferência de abertura ocorre na manhã de quarta-feira (12), abordando os novos horizontes da cidadania no Brasil. À tarde, a Assembleia Legislativa faz uma homenagem à Associação Cearense do Ministério Público (ACMP). No dia seguinte, 13, o professor doutor da UFC José Borzachielo da Silva trata sobre o empoderamento ambiental. Logo depois, é a vez do antropólogo Roberto da Matta discutir sobre a ética e a pressão da sociedade por novos paradigmas.
Por fim, na sexta-feira (14), haverá debate em torno da temática sobre moralismo e cidadania, cuja discussão contará com a participação do promotor de Justiça de São Paulo Roberto Livianu, tratando sobre o combate à corrupção. Em seguida, complementando o tema, o presidente da Central Única das Favelas (Cufa), Preto Zezé, aborda a colaboração dos movimentos sociais e o promotor de Justiça Alexandre Aragão discute sobre a participação do promotor e da comunidade na luta pela moralidade.

Fonte: site PGJ.