Nirez receberá Medalha do Mérito Judiciário – Jornalista expôs seu acervo na Esmec em 2017
No dia 11 de maio, o Tribunal de Justiça do Ceará (TJ/CE) entregará a Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua ao governador do Estado, Camilo Santana; ao jornalista e historiador Miguel Ângelo de Azevedo, conhecido como Nirez; à irmã Maria da Conceição Dias Albuquerque, presidente da Associação dos Missionários da Solidariedade (Lar Amigos de Jesus); e ao servidor José Ferreira dos Santos.
A Medalha é a maior honraria da Justiça cearense. Ela é concedida, a cada dois anos, a personalidades que, por sua atuação profissional, científica ou política tenham prestado relevantes serviços ou contribuição à causa da Justiça, ou aos interesses da sociedade cearense.
Nirez é um respeitado pesquisador da música popular do Brasil e dono de um dos mais completos arquivos fotográficos sobre a cidade de Fortaleza, além de possuir valiosos objetos relacionados com a comunicação. Em setembro e outubro do ano passado, o jornalista expôs no pátio interno da Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) parte significativa de seu acervo.
Foram 34 objetos (entre gramofones, aparelhos telefônicos, rádios, microfones, câmeras fotográficas, máquina de datilografia, moviola, discos de cera etc.) e 60 fotos da cidade de Fortaleza (prédios, praças e outros logradouros) do início do século passado. Além disso, o público pôde se deliciar com músicas brasileiras antigas, a partir de gravações do programa Arquivo de Cera, que Nirez apresentava na Rádio Universitária.
A exposição recebeu a visita de vários magistrados (dentre eles o Presidente do Tribunal de Justiça do Ceará, desembargador Francisco Gladyson Pontes), professores, alunos e outros públicos frequentadores de cursos e eventos da Escola, além de estudantes do colégio estadual Dom Lustosa, que fica ao lado da Esmec.
No encerramento, Nirez, acompanhado de sua filha, a bibliotecária Terezinha de Azevedo Narbal de Oliveira, esteve no gabinete do Coordenador Geral da Esmec, juiz Ângelo Bianco Vettorazzi, e agradeceu a parceria com a Escola. Para o pesquisador, “uma exposição dessa, dedicada a meu acervo, foi um grande incentivo. É como se fora uma medalha, ou uma plaqueta, enfim uma homenagem ao Arquivo Nirez”.