O encontro Panorama da educação a distância na formação dos magistrados brasileiros – desafios e perspectivas futuras, promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), teve início nesta quinta-feira (7/5). Participam do evento, que vai até amanhã (8/5), magistrados de todo o país, servidores que atuam na área de ensino das escolas da magistratura e o corpo técnico da Enfam.
A primeira explanação foi da professora Liliane Machado, da Universidade de Brasília (UnB). Ela falou sobre O cenário da EaD no Brasil e no mundo e contextualizou a Enfam nesse universo, destacando os desafios a serem enfrentados na formação dos magistrados.
A temática sobre As perspectivas da EaD na formação foi abordada pela secretária executiva da Enfam, Rai Veiga, pela coordenadora de Ensino, Marizete Oliveira e pelos pedagogos Fernando Alves, da equipe de Desenvolvimento de Cursos e Kamilla Queiroz, da equipe de Planejamento de Cursos.
Para Renata Pimenta, servidora da Escola da Magistratura da 1ª Região, o núcleo de EaD de Minas Gerais é novo e esse encontro vai proporcionar uma atuação que já inicie em sintonia com as diretrizes da Enfam para o ensino a distância. “Na nossa Região, que é muito grande, temos dificuldade de deslocamento de alunos para participarem de eventos presenciais, e a EaD é fundamental porque dá a todos a mesma chance, democratizando o ensino”, afirmou Renata.
Conhecimento compartilhado
O coordenador de Tecnologia da Informação da Enfam, Gustavo Sanches, falou sobre a infraestrutura de TI utilizada para o funcionamento da plataforma EaD. A responsável pela área de educação a distância da Escola Nacional, Daniella Cabeceira, ressaltou em sua palestra que a presença de um tutor, o planejamento dos cursos – levando em consideração o perfil dos participantes, e a possibilidade de interatividade são elementos indispensáveis para o sucesso da EaD. “O grande desafio é promover cursos em que haja interatividade, onde alunos e professores compartilhem conhecimento”, destacou Daniella.
O juiz José Henrique Torres, formador da Enfam, também entende que não basta ter um canal de comunicação tecnológico com os aprendizes. “O que a Enfam quer é transportar dos cursos presenciais para o ambiente da EaD a proposta que os magistrados desenvolvam com autonomia, crítica e criatividade o seu próprio conhecimento e possam compartilhá-lo de forma democrática, e a EaD é um instrumento de grande alcance para isso”, concluiu o juiz.
FONTE: site Enfam