No último mês de novembro, na Escola Judicial da Espanha, em Barcelona, foi realizada a assembléia de fundação de uma associação internacional denominada REDE LATINO-AMERICANA DE JUÍZES – REDLAJ, que tem por objetivo desenvolver estudos e pesquisas na área da cooperação judicial latino-americana, e que funciona e se orienta a partir de um marco de inteligência coletiva.

A Rede nasceu com a representação de magistrados em 14 países latino-americanos, com especial participação brasileira, já que os magistrados Roberto Jorge Feitosa de Carvalho (Ex-Coordenador da ESMEC e que atualmente realiza doutorado na Espanha) e Jose Eduardo de Resende Chaves Junior foram escolhidos presidente e vice-presidente da entidade.

A idéia de cooperação judicial é a que mais se expande e desenvolve no chamado Espaço Jurídico Europeu, diante da enorme complexidade do Direito Comunitário, que se irradia e se conecta por 25 países, formando um emaranhado de órgãos judiciais, que não se relacionam desde uma perspectiva piramidal, hierárquica, senão como rede.

Na Europa, agora, criaram-se figuras novas, absolutamente desconhecidas em nossos ordenamentos latino-americanos, tais como “magistrado de enlace”, “ponto de contato”, “redes de cooperação judicial”, que já não funcionam mais sob o princípio da atuação individual do juiz. Começa agora a figura do juiz coletivo.

É fato de especial significação, a adesão, como sócios fundadores, do Ministro Vantuil Abdalla, membro do Conselho Nacional de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho e dos Diretores das Escolas Judiciais do Rio Grande do Sul e do Espírito Santo, Desembargador Paulo de Tarso Sanseverino e Juiz Sergio Ricardo de Souza, respectivamente, que se encontravam em Barcelona participando de curso na Escola Judicial espanhola.

Maiores informações podem ser obtidas no site da Rede www.redlaj.org ou pelo e-mail redlaj@redlaj.org.