Esmec promove Curso de Xadrez aos sábados para magistrados, servidores e filhos
A Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec) está com inscrições abertas para o Curso de Xadrez, que será ministrado pelo professor Luiz Fernando Barros. Estão sendo ofertadas 28 vagas gratuitas, sendo 14 para magistrados e 14 para servidores (efetivos e comissionados), extensivas a seus filhos.
Juízes e desembargadores devem se inscrever (ou indicar o nome do filho que tenha interesse em fazer o curso) através do e-mail da Escola (esmec@tjce.jus.br), devendo informar nome completo, lotação/vara e telefone para contato. Se houver um número de interessados maior que o de vagas, será feito sorteio para definição dos participantes.
Os servidores farão inscrição através do Serviço de Treinamento do Tribunal de Justiça, devendo o interessado encaminhar e-mail para treinamento@tjce.jus.br, ou ligar para (85) 3207.7564. Já os filhos destes devem ser inscritos pelo e-mail da Escola da Magistratura (esmec@tjce.jus.br).
As aulas terão início no dia 15 de março, às 9 horas. O curso será desenvolvido ao longo de oito sábados, com duas horas de duração em cada encontro.
BENEFÍCIOS DA PRÁTICA DO XADREZ
Fernando Luiz Pinheiro Barros é Juiz de Direito da 7ª Vara Cível de Fortaleza. Tem 36 anos de experiência no tabuleiro. Ele enumerou os benefícios da prática enxadrista, na edição nº 15 (jan-mai 2013) do Informativo da Associação Cearense de Magistrados (ACM): ajuda a desenvolver o raciocínio, prevenir o mal de Alzheimer e melhora o desempenho educacional. O magistrado defende um maior incentivo à prática do xadrez nas escolas.
Fernando Luiz chegou a disputar a semifinal do Campeonato Brasileiro de Xadrez (1986). Além disso, foi bicampeão cearense por equipes (1985 e 1987), conquistou medalhas de prata e ouro nos Jogos da Magistratura (2002 e 2008, respectivamente), sagrou-se campeão de vários clubes locais e de outras disputas, inclusive torneios postais. Ainda partilhou conhecimentos sobre o jogo nos jornais Tribuna do Ceará (1987) e O Povo (1991-1992).
“O xadrez é um esporte democrático. Diferentemente de outros, não exige porte físico avantajado. Um franzino pode vencer alguém mais forte com a força da sua inteligência”, disse o juiz ao periódico da ACM.