Esmec participa de encontro pedagógico da Enfam sobre educação a distância
A Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec), representada por sua Coordenadora de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados e Servidores, Rosângela Maria Evangelista de Melo, participou do Encontro Pedagógico de Formadores da EaD (Educação a Distância), promovido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam).
O evento foi realizado quinta-feira (26/10), na sede da Enfam, em Brasília, e reuniu cerca de 70 magistrados e servidores que atuam como tutores em cursos a distância, nas escolas judiciais de todo País. Divididos em duas turmas, os participantes discutiram e analisaram, por meio de oficinas temáticas, aspectos críticos da educação a distância na formação profissional de magistrados. As atividades duraram oito horas, divididas em dois períodos iguais de trabalho.
Importância da comunicação
Na oficina Mediação Pedagógica e Uso de Metodologias na EaD – Desafios e Perspectivas, os participantes se engajaram na produção de um mapa de empatia de potenciais alunos e, posteriormente, em uma reflexão sobre práticas pedagógico-comunicacionais. As atividades foram coordenadas pela professora Luci Ferraz de Mello, acadêmica e especialista no uso da tecnologia na educação, vinculada à Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com foco nas práticas de aprendizagem a partir da comunicação, a oficina ressaltou a importância de exercitar o diálogo e a colaboração – habilidades não necessariamente naturais do ser humano. “Nem sempre damos a devida atenção a esse aspecto, mas a comunicação permeia todos os processos”, explicou Luci Ferraz. “O modelo pedagógico fica comprometido quando a comunicação não é adequada”, completou.
Avaliação
Já a oficina Avaliação das Aprendizagens em Cursos na Modalidade a Distância, coordenada pelo professor José Vieira de Sousa, da Universidade de Brasília – UnB, pôs o foco em questões gerais de avaliação no contexto da EaD.
Na oportunidade, os tutores puderam expor as facilidades e dificuldades experimentadas ao avaliar alunos, compartilhando dúvidas sobre questões como definição de critérios, atribuição de notas e formas de aferir o conteúdo efetivamente aprendido.
“Toda avaliação envolve determinado nível de complexidade”, destacou o professor, que orientou um exercício no qual os participantes puderam estruturar uma proposta de atividade avaliativa.
Segundo o especialista, tutores e alunos têm diferentes perspectivas de avaliação e o importante, para o tutor, é qualificar os indicadores utilizados e ter claro como os resultados da avaliação serão aproveitados. “Avaliar implica criar expectativas”, afirmou Vieira. “Se você não sabe o que vai fazer com os resultados de avaliação, não avalie”, concluiu.
Com informações do site da Enfam.