Representando a Escola Superior da Magistratura do Ceará (Esmec), participaram os juízes de Direito Jovina D’Ávila Bordoni e Francisco Eduardo Fontenele Batista. Eles fizeram o Módulo 1 de 1 a 5 de agosto, juntamente com a juíza Teresa Germana Lopes de Azevedo.
Para o desembargador Eladio Lecey, presidente da Comissão de Desenvolvimento Científico e Pedagógico da Enfam, “estamos realizando uma etapa significativa, é a primeira vez que completamos uma turma na nova proposta integrada. Serão os primeiros formadores nessa formatação”, afirma.
Lecey enfatizou que o curso no novo formato teve ótima aceitação entre os participantes, que passaram a entender com mais clareza os conteúdos apresentados. Os novos formadores já estão sendo convidados para ministrar aulas nas turmas do Módulo Nacional do Curso de Formação Inicial que serão oferecidas até o final do ano. Lecey comemorou o aumento do número de formadores.
Para o ministro José Barroso Filho, do Superior Tribunal Militar (STM), a formação de formadores da Enfam “reflete a preocupação de todo o sistema judiciário em reforçar a ideia do ensino”. Barroso salienta a necessidade de trabalhar o novo juiz, para que não fique fechado em pré-conceitos ou em domínios circunscritos e que entenda a realidade.
“A Enfam reformulou todo esse propósito de formação, agora com carga horária estendida, com a visão multidisciplinar, para formar um juiz mais engajado e próximo da sociedade, de um Judiciário que sabe bem qual é a sua função de distribuir justiça e encaminhar o futuro”, concluiu. O ministro integrou também a turma do Módulo I do Curso de Formação de Formadores realizada em agosto.
Para Deise Moura Mathias, assessora jurídica administrativa da Escola Judicial de Mato Grosso do Sul (Ejud), a nova formatação do Curso de Formação de Formadores trouxe como diferencial “o aprofundamento das técnicas, principalmente na parte avaliativa, mais sensível no planejamento de ensino de curso. A aprendizagem do magistrado nessa perspectiva progressista formativa é um diferencial muito grande, pois temos que quebrar paradigmas do sistema de provas, e mudar essa cultura requer conhecimento aprofundado e muito esforço”, ressaltou.
O formador Marcos de Lima Porta, juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, destacou que a reformulação do curso proporcionou o aprofundamento maior em relação aos conceitos pedagógicos, à parte de sensibilização, de competências, de metodologias ativas e de avaliação.
O juiz acredita que houve um avanço, um incremento substancial quanto à formação dos juízes. “Nessa etapa houve a consolidação de alguns conceitos. A prática foi enfatizada com as atividades realizadas, buscando agir nos termos das diretrizes pedagógicas da Enfam”, disse.
Segundo o juiz José Henrique Torres, do Tribunal de Justiça de São Paulo, também formador, os resultados do curso mostram que a Escola está no caminho certo. “Percebemos nitidamente a evolução da capacidade dos formadores na adoção das técnicas e das metodologias propostas pela Enfam. Fizemos um estudo com relação às diretrizes adotadas pela Resolução n. 11/2015. A aceitação dessas diretrizes e a sua implementação está sendo muito nítida. A resposta dos formadores que estão participando tem sido excepcional”, concluiu.
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Com informações do site da Enfam.