Enfam aprova criação de comitê gestor de TI e debate planejamento estratégico
O Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) aprovou, na última terça-feira (17/06), a criação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação (CGTI) e a alteração do artigo 30 da Resolução n. 3, que devolve às escolas associativas a legitimidade para requererem credenciamento para cursos de aperfeiçoamento e formação continuada. Os cursos oficiais para ingresso e de formação inicial continuam sob a responsabilidade das escolas judiciais e das associativas, estas quando em atuação delegada.
Foi criado o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação – CGTI com objetivo de assegurar a execução das melhores práticas de gestão no uso de tecnologia da informação e de forma a manter o alinhamento com as recomendações gerais de tecnologia do Tribunal de Contas da União e do Conselho Nacional de Justiça. Atuando como um comitê consultivo, o CGTI tem entre suas principais competências a definição de políticas e estratégias de TI, a priorização de demandas e o acompanhamento das ações de TI da Enfam.
O diretor-geral da Enfam, ministro João Otávio de Noronha, ressaltou a importância da tecnologia da informação na atividade fim da escola, como a criação de infraestrutura acadêmica, biblioteca digital e principalmente para a ampliação e melhoria do ensino à distância e para a função de pesquisa.
O Conselho Superior deu continuidade às análises do planejamento estratégico da Enfam para o período 2014/2018. O planejamento estratégico da Enfam está em construção desde fevereiro deste ano e já cumpriu as etapas de diagnóstico, oficinas de trabalho, análise técnica, análise de viabilidade, consulta e análise política.
A reunião conduzida pelo ministro Noronha contou com a participação dos ministros do Superior Tribunal de Justiça Humberto Martins e Herman Benjamin, do juiz Marcelo Piragibe, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e, por videoconferência, participaram os conselheiros Walter Nunes, da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Aluísio Mendes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
Fonte: site Enfam