Desembargador Paulo Ponte fala de suas metas à frente da Esmec durante reunião da Enfam com as Escolas da Magistratura de todo País

Desembargador Paulo Ponte fala de suas metas à frente da Esmec durante reunião da Enfam com as Escolas da Magistratura de todo País
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Des. Paulo Ponte profere discurso de apresentação da Esmec. (Fotos: divulgação)

Em encontro realizado nesta segunda-feira (23/02), em Brasília/DF, com Diretores e Coordenadores Pedagógicos das escolas judiciais e da magistratura do todo o País, o desembargador Paulo Francisco Banhos Ponte elencou algumas ações que pretende por em prática à frente da Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec). O magistrado assumiu a direção da Instituição no último dia 11 de fevereiro, para o biênio 2015-2017.

A reunião, ocorrida na sede da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), foi aberta pelo ministro João Otávio de Noronha, Diretor-Geral da Enfam. Em seguida, cada dirigente de escola judicial e da magistratura estadual apresentou o relatório de atividades de sua instituição no ano de 2014. Depois foi a vez de exporem as metas para 2015, assim como as dificuldades e oportunidades que terão no âmbito administrativo-pedagógico.

Acompanhou o Diretor da Esmec  no encontro o Assessor Pedagógico da Escola, Flávio José Moreira Gonçalves.

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PROPOSTAS

O desembargador Paulo Ponte destacou a importância da parceria com a Enfam, bem como a necessidade da Esmec estar em sintonia com as práticas que demandam orientações da Escola Nacional.

pp4Em seu discurso, o magistrado citou algumas realizações da gestão passada da Esmec, e elencou os principais objetivos de sua administração: capacitar os docentes para que atuem com desenvoltura na aplicação de metodologias ativas de aprendizagem; realizar oficinas pedagógicas com os docentes e equipe pedagógica que orientem quanto ao planejamento, construção e avaliação de aprendizagem nos estudos de caso e simulações; ampliar a oferta de cursos de formação continuada, através da parceria Esmec/Enfam; ofertar o Curso de Formação Inicial – Módulo Nacional  para os magistrados cearenses, a ser realizado em Brasília; e ofertar cursos EaD em parceria com a Enfam, o CNJ e outras instituições.

Acesse aqui, na íntegra, o discurso do Diretor da Esmec.

 

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Ministro Noronha considera a formação de magistrados um caminho para a celeridade das decisões

Durante o encontro de diretores e coordenadores pedagógicos de escolas judiciais e da magistratura ocorrido em Brasília, o diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), ministro João Otávio de Noronha, afirmou que as ações oferecidas pelas escolas têm sido no sentido de melhor preparar juízes para a prática judicante. “O juiz seguro sabe o que vai decidir. Ele elabora sentenças mais curtas, rápidas e céleres. Exatamente o que o jurisdicionado espera: decisões rápidas”, ressaltou o ministro.

Noronha avaliou o encontro como extremamente positivo. “Todos os diretores e representantes das escolas demonstraram muita preocupação com a formação e aperfeiçoamento dos magistrados”. Houve também uma troca salutar na manifestação das dificuldades enfrentadas por cada um. “Administrar na bonança é fácil. O difícil é administrar na dificuldade e aí é que se vê o verdadeiro administrador. A Enfam está aqui para ajudar as escolas no momento de dificuldades”, afirmou.

Questionado sobre o que a Enfam tem trabalhado em relação ao perfil do magistrado brasileiro, o ministro disse que a Escola Nacional pretende promover mudanças filosóficas em relação aos cursos ministrados. Para ele, o curso de formação deveria integrar o concurso. “As escolas de formação não podem oferecer apenas teorias; elas devem formar juízes capazes de conduzir uma audiência, de proferir sentenças rápidas e de decidir questões de família, mesmo quando ainda não as vivenciaram, com base nas competências desenvolvidas”, destacou.

Resultados positivos

Os representantes das escolas estiveram reunidos durante todo o dia e fizeram uma explanação das atividades desenvolvidas em 2014, com o objetivo de compartilhar boas práticas e de identificar as dificuldades encontradas para serem enfrentadas no próximo ano. No balanço da Enfam, ficou demonstrado que foram certificados 1.285 juízes só no ano passado. Oitocentos e oito participaram de cursos presenciais de formação inicial, continuada e de formação de formadores. Já a plataforma EaD atendeu a 477 magistrados.

A Enfam apresentou ainda seu planejamento para 2015 e uma das ações de destaque será a divulgação, entre as escolas, das diretrizes pedagógicas criadas no final do ano passado, para uniformizar a aplicação em nível nacional.

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Com informações do site da  Enfam.