SSPDS traça plano para coibir a marcha
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- 04-05-2009
03.05.2009 Polícia Pág.: 17
“A marcha não vai acontecer. Temos uma ordem judicial para cumprir e vamos cumprir”. A afirmação foi feita pelo secretário-adjunto da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) José Nival Freire, durante a reunião com membros de outros órgãos de segurança para definir as estratégias para coibir a ?Marcha da Maconha?, marcada para a tarde de hoje, no Aterro da Praia de Iracema.
A ordem judicial para os órgãos de segurança de proibirem a ?Marcha? foi expedida pela juíza da 1ª Vara de Tóxico, Ana Lígia Andrade de Alencar Magalhães. “Determino que sejam tomadas todas as providências para coibir a mencionada manifestação ilícita”, diz um trecho do documento.
Na manhã de ontem, representantes das polícias Federal, Civil e Militar, Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) se reuniram na SSPDS para definir as estratégias com o objetivo de evitar a ?Marcha?.
O secretário espera que os manifestantes não insistam na ?Marcha?, após tomarem conhecimento da proibição. Contudo, ele alerta que “qualquer manifestação que dê entender que é a marcha da maconha, será proibido”.
Para a operação, um efetivo de, pelo menos, 30 policiais militares estão designados para atuar no local. Contudo, conforme ressaltou o tenente-coronel PM João Batista dos Santos, comandante do 5º BPM, se houver necessidade, homens do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e de outras companhias poderão ser deslocados para a área.
A Polícia Federal também designará equipes para a Praia de Iracema, conforme informações repassadas pelo chefe de operações da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Joaquim Freitas. No ano passado, o ato também foi proibido pela Justiça e 18 jovens acabaram presos.