Bonavides: “Revista tem levado o nome do Ceará e do Brasil ao meio jurídico internacional”

Bonavides: “Revista tem levado o nome do Ceará e do Brasil ao meio jurídico internacional”
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Des. Heráclito Vieira, jornalista Marcos Tardin (FDR) e prof. Paulo Bonavides.

O professor Paulo Bonavides lembrou que a Revista nasceu em razão das comemorações dos 100 anos da faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). “Achei que, na terra de Clóvis Beviláqua, o centenário não poderia passar em brancas nuvens. Então, para assinalar essa data tão relevante, tivemos a iniciativa de lançar a publicação que foi, inicialmente, irradiada para todo continente latino-americano. Depois, transpôs o Atlântico, chegando a Portugal e outros países da Europa”, recordou o jurista.

Segundo o professor, o fato da Revista ter sido batizada como “Latino-Americana de Estudos Constitucionais”, ao invés de “Direito Constitucional”, deveu-se ao “aspecto mais largo que quis dar a essa área do Direito”.

Por isso tivemos colaboração de professores e juristas de áreas afins, como Direito Administrativo, Direito Público, Direito Internacional, Ciência Política, de sorte que todas as disciplinas correlatas do Direito Constitucional estivessem representadas”, explicou.

revPara Bonavides, “a Revista é pluralista, democrática e confraternizadora de todos os meios jurídicos da América Latina e Europa. Ela tem grande aceitação tanto no Brasil como internacionalmente. Temos colaborações de renomados constitucionalistas latino-americanos e europeus. É sua qualidade que atrai tantos colaboradores. A Revista tem levado o nome do Ceará e do Brasil ao meio jurídico internacional, no campo do Direito Constitucional. ”

Ele também frisou que o periódico rompeu com certas formalidades da produção científica, como por exemplo a limitação do número de páginas por artigo. “Sempre fui contra. O que vai ditar a quantidade é a qualidade do texto. Se ele for bom, não se deve sacrificar a extensão só por que há a imposição de um limite de páginas”.

O jurista afirmou ainda que a publicação é única, em termos de pluralidade de idiomas: “Ela cede suas páginas para colaboradores que utilizam nosso vernáculo e também para articulistas de outras línguas, como espanhol, inglês, alemão e italiano. É uma revista universal, um traço de união de todos os continentes”.

Disse, por fim, Bonavides que é a reputação da Revista que o leva a editá-la. “Ela é relevante para o Brasil, para o continente e para o mundo”, arrematou.

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Fila para autógrafos.