A Corregedoria-Geral da Justiça do Ceará (CGJ) tem acolhido os desembargadores do Poder Judiciário estadual desde o incêndio que atingiu a sede do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), no último dia 6 de setembro. Uma das medidas adotadas pelo corregedor-geral, desembargador Paulo Airton Albuquerque Filho, foi disponibilizar as salas do prédio para a realização de audiências e reuniões.

“Após passar horas difíceis com o evento ocorrido à nossa Corte de Justiça, colocamos as instalações da CGJ à disposição de todos os desembargadores para qualquer atividade presencial necessária. Estamos enfrentando esse momento com firmeza, união e determinação, no apoio integral à desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira e ao desembargador Abelardo Benevides, presidente e vice-presidente do TJCE, respectivamente”, destaca o corregedor-geral.

A desembargadora Maria Edna Martins, que integra a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará, foi a primeira a utilizar o espaço. “Fomos muito bem acolhidos pela Corregedoria e conseguimos realizar uma audiência de instrução na última quarta-feira, dia 15 de setembro. Sempre que necessário, voltaremos a utilizar a sala. Essa medida é importante para a continuidade dos trabalhos que exigem uma atuação presencial”, disse a magistrada.

Outros desembargadores já marcaram data e horário para suas atividades presenciais. O agendamento deve ser feito pelo e-mail: cgj.gabinete@tjce.jus.br.

Além de oferecer as salas de reunião, o corregedor-geral cedeu o auditório do prédio para guardar temporariamente o acervo do Memorial do Poder Judiciário, totalmente preservado. Entre as principais peças está o manuscrito original do projeto do Código Civil brasileiro, de 1916, de autoria do jurista cearense Clóvis Beviláqua.

“Nosso intuito é zelar também pela história do Judiciário estadual. Vamos em frente com fé e confiança de que o resultado final será exitoso”, finaliza o desembargador Paulo Albuquerque.