Segurança de magistrados é tema de encontro nesta quarta-feira no Tribunal de Justiça
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- 22-08-2011
A Comissão de Segurança Permanente do Poder Judiciário do Ceará realiza, nesta quarta-feira (24/08), às 9 horas, reunião para discutir a segurança dos juízes que atuam na área criminal, nas comarcas de Fortaleza e do Interior do Estado. O evento ocorrerá na sede do Tribunal de Justiça (TJCE), no Cambeba.
Segundo o desembargador Teodoro Silva Santos, presidente da Comissão, o encontro irá reunir magistrados e representantes das Polícias Civil, Militar e Rodoviária do Estado, além do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS). ?A nossa preocupação é dar aos magistrados condições para que julguem com independência, imparcialidade e segurança?, afirmou.
O desembargador Teodoro Silva Santos destacou algumas iniciativas já postas em prática no Fórum Clóvis Beviláqua, como a instalação de detectores de metais nas Varas Criminais. ?A iniciativa visa, não somente, conferir segurança aos julgadores, mas também às partes?, disse.
O magistrado explicou ainda que outras ações devem ser postas em prática após a conclusão da reforma do Fórum. ?Tudo que está ao alcance do Tribunal de Justiça está sendo feito, não apenas na Capital, mas também no Interior do Estado?.
Na sede do TJCE, o presidente da Comissão apontou a instalação de sistemas de filmagem como importantes iniciativas na área da segurança. ?Nessa reunião vamos tratar, prioritariamente, sobre a proteção dos magistrados, mas também abordaremos pontos relativos à saúde desses julgadores. Estamos avaliando a possibilidade de disponibilizar no Tribunal, no Fórum e em outras unidades judiciárias ambulâncias que ficariam de prontidão em caso de imprevistos?, afirmou.
A Comissão de Segurança Permanente do Poder Judiciário do Ceará tem como membros ainda o juiz Paulo de Tarso Pires Nogueira e o major Augusto Nirlando Monteiro, chefe da Assistência Militar do TJCE. O presidente da Associação Cearense de Magistrados (ACM), juiz Marcelo Roseno, também acompanha os trabalhos do grupo, que segue orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).