SSPDS vai criar Divisão de Combate
- 705 Visualizações
- 04-01-2011
04.01.2011
Por Elvira Sena da Redação
O final da tarde de ontem foi marcado, no Ceará, pela posse coletiva do secretariado do segundo mandato do governador Cid Gomes. Na solenidade, autoridades esperando o aval do governador para começar o trabalho dos próximos quatro anos.
Duas horas antes da posse, o novo secretário de Segurança Pública, o coronel PM Francisco Bezerra, conversou com a equipe do Jornal O Estado. Ele falou sobre expectativas, prioridades, metas e formas de ação. O coronel PM ressaltou pontos, como os estudos que já vêm sendo realizados; o combate ao tráfico de entorpecentes e os homicídios, que preocupam a população na atualidade.
O Estado ? Quais as expectativas e o que será prioridade nos próximos quatro anos?
Francisco Bezerra ? A primeira coisa que tenho que fazer é tomar pé, informa-me sobre como está o funcionamento real da Secretaria. Por mais que eu faça parte da área, tenho que olhar como está composto o sistema de segurança e me inteirar dos índices, de como a equipe está formada e quais as doutrinas que aplicadas para, a partir daí, tomar providências.
Independentemente disso, venho traçando prioridades: Tenho que começar pelo que mais aflige a população e que, hoje, é o alto índice de homicídios que, de certa forma, já é provocado pela questão do tráfico. Após me inteirar de como está o sistema de segurança, vou começar a traçar estratégias. Primeiro tenho que ver as estatísticas. E uma das coisas que têm causado aflição é o índice de homicídios. Vamos trabalhar de forma enfática na redução. Isso é muito ligado ao tráfico. É uma relação direta, com pontos como dívidas de tráficos, tomadas de pontos, intrigas entre chefes de quadrilhas. Claro que existem os homicídios passionais. Mas a grande maioria hoje, dos homicídios, principalmente na capital e na Região Metropolitana de Fortaleza, está ligada ao tráfico.
A partir do momento que começarmos a trabalhar na questão do tráfico de forma paulatina, também serão reduzidos os índices de criminalidade. A partir do momento em que o tráfico é minimizado, as execuções também serão. Analisados dados estatísticos, onde houve maior incidência de delitos, ali haverá maior presença da polícia preventiva.
Outro pronto: Vamos incrementar os serviços de Inteligência das instituições policiais, ou seja, vamos dinamizar, colocar mais pessoal na atividade de inteligência operacional. Porque, sem inteligência, não dá para fazer ações pontuais. O campo da inteligência vai a determinada área e levanta o que está acontecendo lá (chefes de tráfico, o que está havendo no local, suspeitos de delitos). A partir daí, a Polícia Ostensiva (Polícia Militar) vai aos espaços e a Polícia Judiciária (Polícia Civil) trabalhará na questão dos mandados de prisão, junto à Justiça para serem efetuadas as devidas prisões.
Estamos pensando também na criação de uma Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas, com a revitalização do Teledenúncia (um telefone pelo qual a população vai poder colaborar). Também é manter a parceria com a Polícia Federal e todos os órgãos e parceiros da Secretaria.
O Estado ? Já existe previsão de quando esta divisão funcionará?
Francisco Bezerra ? Estamos trabalhando no projeto. Depois veremos pontos como onde funcionará, a estrutura física necessária para o funcionamento e a necessidade do efetivo.
O Estado – Sobre a relação PM e Polícia Civil. Como o senhor avalia hoje?
Francisco Bezerra ? Sinceramente, nunca vi essa briga que as pessoas citam. Ao contrário, vejo um, trabalho em harmonia, tanto da Polícia Civil, quanto da PM. Quando me falam de distorções entre as duas polícias, eu não vejo isso. E a atenção da Secretaria como órgão de gestão operacional das polícias é para que trabalhem realmente juntas, para mais resultados.
pessoas, entre as quais estavam Régis Benevides e Paulo Fernando. Na ocasião, as amigas de Rita foram embora e ela ficou com os rapazes, que garantiram deixá-la em casa.
A vítima saiu acompanhada dos acusados, que pararam em um bar. Momentos depois, o veículo de Régis apresentou um problema mecânico, quando os três decidiram ir para o apartamento de Paulo Fernando. Rita de Cássia foi torturada e quase estuprada, na madrugada do dia 28 de março de 2009. Conforme os autos do inquérito, a vítima estava em uma casa de shows, na avenida Washington Soares, acompanhada de outras amigas, quando conheceu um grupo de pessoas, entre as quais estavam Régis Benevides e Paulo Fernando. Na ocasião, as amigas de Rita foram embora e ela ficou com os rapazes, que garantiram deixá-la em casa.
A vítima saiu acompanhada dos acusados, que pararam em um bar. Momentos depois, o veículo de Régis apresentou um problema mecânico, quando os três decidiram ir para o apartamento de Paulo Fernando.